Segunda-feira, Abril 28, 2025
Segunda-feira, Abril 28, 2025

Batata-doce no forno à moda da família Alexandre

Data:

Partilhar artigo:

A Oficina da Batata Doce, gerida pela família Alexandre, está a trabalhar 24 horas por dia, exceto ao sábado, assando em média duas toneladas de batata-doce por semana. 

A pequena aldeia do Casal Velho tornou-se conhecida a nível nacional pelo pão com chouriço e pelo futsal, mas há mais um produto que promete colocar a localidade no mapa. A Oficina da Batata Doce, gerida pela família Alexandre, está a trabalhar 24 horas por dia, exceto ao sábado, assando em média duas toneladas de batata-doce por semana. 

O negócio arrancou em 2011, mas já antes, quando Elisabete Alexandre regressou à terra natal depois de ter estado emigrada com a família nos Estados Unidos, tinha posto mãos à obra. “Ela tinha mil ideias para começar um projeto, acabou por ver na batata-doce uma oportunidade por ser uma cultura pouco explorada e com muitas potencialidades na região“, avança a filha, Alexandra Gaspar, que acabou por suspender os estudos para ajudar os pais no projeto. “Entusiasmei-me tanto com isto que a vontade de vir para cá foi maior que o resto“, confessa a jovem, de 19 anos. 

Região de Cister - Assine Já!

Num espaço anexo à vivenda da família, instalaram dois fornos a lenha, com capacidade total para assar 200 quilos de quatro em quatro horas, criaram uma sala de embalamento e um armazém. “Não há mãos a medir, a procura pela batata-doce é cada vez maior e hoje em dia já não temos capacidade de resposta para os pedidos que temos“, assegura Nelson Alexandre.

Por essa razão, o empresário prevê que na próxima campanha de batata-doce assada, que se prolonga de outubro a maio, a Oficina da Batata Doce já esteja a funcionar com um único forno, com capacidade para assar 150 quilos a cada hora e meia. “A capacidade de produção aumentará para mais do triplo“, nota.

A revenda tem sido o principal meio de escoamento da batata-doce que todos os dias é assada e embalada no Casal Velho, sendo a Frubaça o principal cliente da empresa. 

Mas a Oficina da Batata Doce, que dá emprego a cinco pessoas, também comercializa a batata-doce crua, em média cinco toneladas por semana, e a planta do tubérculo. “Esta variedade é única, tem muita qualidade, mas está em vias de extinção. Só é cultivada nesta região e exige solos com muitas especificidades“, nota Nelson Alexandre, que conta com cinco hectares de cultivo próprio, comprando ainda aos agricultores da região toda a batata-doce dessa variedade. 

Com uma produção biológica, todas as batatas da Oficina da Batata Doce, cruas ou assadas, passam pelas mãos desta família: o pai cultiva e distribui, a mãe, com a ajuda da filha, prepara e assa… e até o filho, de 8 anos, não perde a oportunidade de dar uma mãozinha na Oficina da Batata Doce.

 

AD Footer

Artigos Relacionados

Triatleta João Pedro Silva candidata-se à Direção da Comissão de Atletas Olímpicos

O beneditense João Pedro Silva é um dos 14 candidatos à Direção da Comissão de Atletas Olímpicos (CAO)...

Jovem constituído arguido por furtos em residências na freguesia de Alfeizerão

Um homem, de 27 anos, foi constituído arguido, no passado dia 17, pelo Núcleo de Investigação Criminal (NIC)...

Aluna de São Martinho do Porto entre as melhores do País nas Olímpiadas da Biologia

Kaixin Cheng, aluna do ensino secundário do Agrupamento de Escolas de São Martinho do Porto, foi a única...

Bombeiros da Benedita investem 120 mil euros no reforço da corporação

A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Benedita (AHBVB) investiu recentemente cerca de 120 mil euros em novos...

Aceda ao conteúdo premium do Região de Cister!