Sábado, Julho 12, 2025
Sábado, Julho 12, 2025

Tradição nazarena “servida” no último jantar da EP Nazaré

Data:

Partilhar artigo:

A Escola Profissional da Nazaré (EP Nazaré) encerrou o ciclo dos jantares temáticos deste ano letivo com chave de ouro, juntando, na mesma cozınha, Emília Belo, da Casa Pires “A Sardinha”, Maria Adélia Piló, da Taberna da Adélia, e Maria Santana, d’A Gaivota.

A Escola Profissional da Nazaré (EP Nazaré) encerrou o ciclo dos jantares temáticos deste ano letivo, na quarta-feira da semana passada, com chave de ouro. Juntar na mesma cozınha Emília Belo, da Casa Pires “A Sardinha”, Maria Adélia Piló, da Taberna da Adélia, e Maria Santana, d’A Gaivota, já seria por si só um feito.

Mas ter a oportunidadade de cozinhar e aprender com as três cozinheiras foi um privilégio que só os alunos dos cursos de Cozinha/Pastelaria tiveram. Já os alunos de Restaurante/Bar serviram os… seis pratos, com sopa, entrada e sobremesa incluída, às dezenas de pessoas que se sentaram para jantar no restaurante da EP Nazaré. 

Região de Cister - Assine Já!

“Mila” Belo, que confessou ter sido a primeira vez que “teve mais contacto” com as outras duas colegas de profissão, preparou a caldeirada típica nazarena. “Fui aprendendo o que sei ao longo dos anos, já são quase 30. Mas é sempre bom termos mais conhecimento e vamos aprendendo também com os alunos”, sublinha a cozinheira, natural de Matosinhos que se mudou para a Nazaré por amor ao futebolista Manuel Pires. “Eles [os alunos] têm realmente queda para isto”, comentava ao REGIÃO DE CISTER, depois de ter sido interrompida por um dos alunos sobre o que fazer com os alhos já descascados. 

“A minha chora”, que é como quem diz, sopa de caras de bacalhau, num tributo aos pescadores nazarenos na pesca do bacalhau, foi preparada por Adélia Piló. “O meu contributo neste jantar é dedicado aos bacalhoeiros da Nazaré”, adiantou a nazarena, que também confeccionou na cozinha da EP Nazaré arroz de bacalhau com grelos de nabo e ovos escalfados.

A Maria Santana coube-lhe cozinhar o sequinho de raia e petingas com açorda da nossa costa. “Aceitei estar aqui por ser um desafio, aos 72 anos. Isto são comidas mais antigas, e eles estão habituados a fazer tudo à base gourmet, mas as meninas que me ajudaram fartaram-se de fazer perguntas”, revelou a cozinheira. O jantar terminou com a sobremesa “50 mé’rés pa um sarabete”.

“Uma honra e um privilégio ter estas cozinheiras num evento da EP Nazaré“, resumiu Eurico André, coordenador dos cursos de hotelaria. “Cozinha de mar – com tradição nazarena“: missão cumprida.

 

AD Footer

Artigos Relacionados

Rodas d’Aço entregam cerca de 700 quilos de comida a famílias carenciadas

A associação Rodas d’Aço Motor Clube recolheu 690 quilos (!) de excedentes alimentares durante os nove dias das...

Armazém das Artes expõe as telas que o mar “dá” a Dino Luz

As telas que o mar dá a Dino Luz vão estar em exposição na galeria do Armazém das...

André Luís vive sonho como fisioterapeuta do Athletic Bilbao

Festejou os títulos de campeão nacional enquanto fisioterapeuta do Sporting, nas temporadas 2020/2021 e 2023/2024, mas quis o...

Atletismo: Beatriz Castelhano correu para o ouro nacional

Se dúvidas houvesse, já poucas restarão: Beatriz Castelhano (Arneirense) sagrou-se campeã nacional de 100 metros, no escalão de...

Aceda ao conteúdo premium do Região de Cister!