A Câmara da Nazaré aprovou, esta terça-feira, a celebração do auto de cedência e aceitação do Forte de S. Miguel Arcanjo entre o Estado Português e o Município.
O imóvel, conhecido como o Farol da Nazaré, era propriedade da Direção-Geral do Tesouro e das Finanças e a sua cedência tem como contrapartida, explica o presidente da Câmara da Nazaré, a “requalificação” do monumento. O projeto de requalificação do Forte de São Miguel Arcanjo foi anunciado em fevereiro do ano passado e tem um orçamento de cerca de meio milhão de euros. Além disso, a autarquia prevê investir mais 500 mil euros na requalificação dos acessos ao Farol e à Praia do Norte. A intervenção prevê a “reformulação das faixas de circulação mecânica, estacionamento e paragem, passeios pedonais e cicláveis”, de acordo com o projeto que se encontra em estudo prévio.
O acordo entre a Direção-Geral do Tesouro e Finanças, Direção-Geral de Recursos da Defesa Nacional e Município estipula em 25 anos o período de cedência do edifício à Nazaré, durante o qual será paga uma renda mensal na ordem dos 2.520 euros aos proprietários do património.
Segundo informação da Câmara da Nazaré, o Forte de São Miguel Arcanjo já foi visitado por mais de 300 mil pessoas em dois anos e é um ativo importante na dinamização do turismo da vila piscatória.