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Obra do Regadio da Cela estará concluída até 2019

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O ministro da Agricultura anunciou, este sábado, a abertura do procedimento para a obra de modernização do regadio da Cela, durante uma sessão pública de apresentação do projeto.

O ministro da Agricultura anunciou, este sábado, a abertura do procedimento para a obra de modernização do regadio da Cela, durante uma sessão pública de apresentação do projeto.

Carlos Malhó não conseguiu esconder a satisfação quando ouviu Luís Capoulas Santos anunciar a obra. É que o presidente da Associação de Beneficiários da Cela luta há mais de uma década pela empreitada que foi desvendada durante a sessão pública de apresentação do projeto que prevê um investimento superior a 10 milhões de euros que serão pagos, na totalidade, por fundos comunitários.

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O projeto está em fase de receção de propostas e deverá estar concluído até à primavera de 2019. A empreitada vai ser dividida em três fases, a primeira irá executar toda a rede de rega, tem duração aproximada de 15 meses e custará cerca de 3,6 milhões de euros, explicou o ministro Luís Capoulas Santos. Paralelamente poderá decorrer a construção de uma nova estação elevatória no rio Alcoa e a recuperação dos açudes, que deverá custar mais de 3 milhões de euros. Por último, a empreitada prevê a requalificação da rede de drenagem e dos acessos aos campos. Tudo contabilizado, a obra custa 10,1 milhões de euros e deverá estar concluída dentro de dois anos. O ministro da Agricultura, Floresta e Desenvolvimento Rural mostrou-se satisfeito com a abertura do procedimento e garantiu marcar presença durante a inauguração do novo sistema.

Durante a apresentação do projeto – à qual compareceu Rogério Raimundo, vereador da CDU, ao contrário dos representantes da coligação na Assembleia de Freguesia da Cela – o governante felicitou os agricultores e empresários do regadio pela “perseverança na reivindicação” pela melhoria do perímetro de rega. A candidatura do Regadio da Cela a fundos comunitários obteve a pontuação máxima, pelo que foi encarada pelo governo de António Costa como um “projeto prioritário”. “Infelizmente o dinheiro não chega para tudo e há muitas associações de produtores de vários regadios do País que lamentam não terem visto as suas áreas de rega serem contempladas com investimento comunitário”, referiu Luís Capoulas Santos.

No final das obras de melhoramento, os 454 hectares de terrenos agrícolas terão cerca de 20 quilómetros de rede de distribuição de água sob pressão e rede de drenagem para abastecer 116 hidrantes e 208 bocas de rega. A eletrobomba da futura estação elevatória terá capacidade para abastecer qualquer coisa como 655 litros de água por segundo. Carlos Malhó defende que um dos maiores desafios é mesmo a “gestão sustentável da água para ter em conta as gerações futuras”. Atualmente, um dos maiores encargos financeiros da associação de regantes é drenar o excedente de água, problema que ficará resolvido com a instalação da rede de água sob pressão que evitará desperdícios e que será “quantificada”, explica o presidente da Associação de Beneficiários da Cela.

Paulo Inácio defendeu que o projeto do novo sistema de rega dos campos da Cela é “uma questão estratégica” para a região. O presidente da Câmara de Alcobaça confessou sentir-se “realizado” com a concretização de um projeto “reivindicado há décadas pelos agricultores”. Além disso, o autarca garantiu “empenho municipal total” aos empresários durante o desenvolvimento da empreitada. Os campos da Cela são “dos melhores solos de cultivo do País”, pelo que Paulo Inácio solicitou ao Governo que a agenda de atribuição de fundos comunitários no âmbito do programa 2020 tenha contemplado financiamento para quem “produz com tecnologia de ponta e compete a nível mundial”.

O perímetro de rega da Cela abrange mais de 450 hectares de três freguesias de dois concelhos diferentes: Bárrio, Cela e Famalicão. Mesmo sem haver números concretos, os campos da Cela posicionam-se como um importante polo agrícola da região e restam poucas, ou nenhumas dúvidas, de que o futuro regadio pode vir impulsionar um dos setores mais tradicionais e importantes da chamada região de Cister.

 

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