Ao longo dos últimos dias, ocorreram pelo menos três assaltos com recurso a armas brancas nas imediações de duas caixas de multibanco da cidade e num espaço de vendas automáticas aberto 24 horas por dia.
Ao longo dos últimos dias, ocorreram pelo menos três assaltos com recurso a armas brancas nas imediações de duas caixas de multibanco da cidade e num espaço de vendas automáticas aberto 24 horas por dia.
As vítimas dos assaltos, ouvidas pelo REGIÃO DE CISTER, relatam que os crimes foram cometidos por cidadãos “presumivelmente de etnia cigana”.
As duas mulheres que sofreram assaltos, e que preferem não ser identificadas, contam histórias semelhantes. Após terem levantado dinheiro em multibancos da cidade, foram abordadas, na passada sexta-feira e sábado, por um homem com cerca de 30 anos que as ameaçou e exigiu o dinheiro que tinham acabado de levantar. Em ambos os casos, a ocorrência “não demorou muito tempo” e as mulheres foram coagidas a entregarem as notas sob a “ameaça de uma faca”.
Mas não são apenas os multibancos os locais onde têm acontecido os assaltos nos últimos dias. Dois adolescentes “viveram momentos de pânico” quando foram abordados “por um homem de cerca de 30 anos de etnia cigana” que lhes “apontou uma faca e pediu dinheiro”, conta uma familiar. O suspeito “roubou um telemóvel e dinheiro”, adiantou a mãe e tia dos dois adolescentes assaltados, na passada segunda-feira.
A alcobacense refere, ainda, que estas situações “não são de todo novidade” na cidade, ainda que não se recorde de tantos casos e com “tanta gravidade”. “É normal os miúdos serem abordados por adolescentes de etnia cigana que lhes pedem droga e dinheiro”, conta a familiar de duas vítimas de assalto. No entanto, nesses casos os adolescentes “conseguem normalmente escapar ilesos”, acrescenta.