O Centro Hospitalar de Leiria (CHL) assinalou, esta terça-feira, o Dia do Hospital de Alcobaça Bernardino Lopes de Oliveira (HABLO), homenageando dois colaboradores com mais de 25 anos de serviço e outros dois que se aposentaram no último ano.
O Centro Hospitalar de Leiria (CHL) assinalou, esta terça-feira, o Dia do Hospital de Alcobaça Bernardino Lopes de Oliveira (HABLO), homenageando dois colaboradores com mais de 25 anos de serviço e outros dois que se aposentaram no último ano. A cerimónia, que decorreu no Salão Nobre, serviu para “expressar reconhecimento e distinguir os profissionais no ativo com mais de 25 anos de serviço e enaltecer e elevar todo um trabalho realizado na promoção e afirmação desta instituição”, frisou o Conselho de Administração do CHL.
Lúcia Santos e Maria Amélia Ferreira, com mais de um quarto de século de serviço, foram distinguidas com a entrega da medalha do CHL e os funcionários aposentados – Isabel Granada e José Pires – foram homenageados com uma salva de prata, a medalha do hospital e um cartão de acesso vitalício ao CHL. “Muito me esforcei e nos esforçámos para que esta casa não fechasse”, recordou a enfermeira Isabel Granada, apelidada de “guerreira-mor” pela farmacêutica do HABLO, Sandra Almeida. A técnica de farmácia revisitou os últimos anos do HABLO, recordando que em 2009 estava “no seu auge” e lamentando a “travagem e regressão” que se sentiu depois com a agregação no Centro Hospitalar do Oeste, notando ainda que “terá sido o único hospital a passar por três centros hospitalares”. Agradecendo o “investimento, exigência e confiança” nos funcionários do HABLO, Sandra Almeida deixou o repto ao Conselho de Administração do CHL para “levar a mensagem à população de que o Hospital de Alcobaça tem boas condições”.
Já o vogal executivo do Conselho de Administração do CHL lembrou que desde a integração do HABLO, em 2013, “já foram investidos 1,7 milhões de euros na recuperação no interior e exterior do edifício”, prevendo-se o investimento de mais 1,5 milhões de euros em projetos em curso, nomeadamente a unidade de internamento de cuidados paliativos, que será a primeira do distrito. “Ninguém que aqui está viu o HABLO nascer, mas também ninguém o verá desaparecer”. “Queremos continuar a gerir este hospital, não estamos ainda com o sentimento de missão cumprida, temos projetos e propostas em curso”, frisou Licínio Carvalho.
Por sua vez, o presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar de Leiria, mostrou vontade em “continuar a reabilitar o HABLO, a melhorar a segurança e o conforto dos utentes e o trabalho aos funcionários“. Para Helder Roque, a renovação da certificação de qualidade, “atribuída pela Joint Commission Internacional” é outra das prioridades.