A Santa Casa da Misericórdia de Alfeizerão apresentou, no dia 23, o projeto de ampliação das instalações com a criação de uma terceira ala para a Estrutura Residencial para Pessoas Idosas.
A Santa Casa da Misericórdia de Alfeizerão apresentou, no dia 23, o projeto de ampliação das instalações com a criação de uma terceira ala para a Estrutura Residencial para Pessoas Idosas. A colocação da primeira pedra no terreno foi efetuada pelo provedor, José Castro, e pelo presidente da Câmara de Alcobaça, Paulo Inácio, numa cerimónia que assinalou o arranque das obras e que decorreu durante as celebrações do 23.º aniversário da instituição.
A obra contempla ainda remodelações no refeitório, lavandaria, centro de dia e atividades ocupacionais e, segundo o plano de execução de atividades, estará concluída a 31 de agosto do próximo ano. De acordo com José Castro, o projeto visa “satisfazer a procura com a disponibilização de mais 40 camas, duplicando, deste modo, o número de vagas e dando resposta à lista de espera que já ultrapassa as 100 pessoas”. Segundo o provedor, o aumento do número de utentes permitirá à organização “diminuir as mensalidades a cada utente, assegurar a sustentabilidade financeira da instituição e favorecer a empregabilidade da região, contribuindo para a fixação dos jovens na zona”.
Paulo Inácio mostrou-se bastante satisfeito com o avanço das obras, há muito planeadas, e recordou que “o concelho de Alcobaça tem cinco misericórdias e é o único do País com uma realidade que causa inveja, no bom sentido”. Contudo, o autarca alertou para as dificuldades enfrentadas pelas Misericórdias, instituições “com mais de 500 anos que atualmente estão a viver alguma instabilidade. Parece que anualmente existem mais dúvidas quanto ao caminho a seguir com as Misericórdias e essas dúvidas não podem existir”.
O presidente honorário da União das Misericórdias, o padre Vítor Melícias, benzeu a primeira pedra e afirmou que “o povo de Alfeizerão tem razões para estar feliz com uma obra tão sensacional porque corresponde aos sentimentos mais genuínos de um povo bom”.