Quinta-feira, Abril 25, 2024
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Fundação Maria e Oliveira quer avançar com reabilitação de lar

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O projeto da reabilitação da Estrutura Residencial para Pessoas Idosas (ERPI) da Fundação Maria e Oliveira, em Alcobaça, está a um passo de passar do papel para a realidade. 

O projeto da reabilitação da Estrutura Residencial para Pessoas Idosas (ERPI) da Fundação Maria e Oliveira, em Alcobaça, está a um passo de passar do papel para a realidade. 

A intervenção, avaliada em cerca de 700 mil euros, aguarda o resultado da candidatura submetida a fundos comunitários. O Conselho de Administração da instituição acredita que a obra poderá arrancar este ano, caso o apoio seja aprovado.

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“O projeto, que foi elaborado e aprovado ainda no anterior mandato, não prevê um alargamento da capacidade da ERPI. Trata-se de uma atualização e de uma necessidade de adaptar as condições do edifício que, atualmente, estão desfasadas das necessidades dos utentes e dos colaboradores”, avança Júlio Moura, presidente do Conselho de Administração da Fundação Maria e Oliveira, ao REGIÃO DE CISTER. A empreitada inclui uma “remodelação total das duas alas”, com intervenções previstas no piso, nas paredes, na iluminação, na canalização, entre outras. O edifício data de 1967, “sem qualquer intervenção de fundo desde então”. O projeto inclui ainda a criação de quatro quartos individuais para acamados e intervenções no elevador, que atualmente apenas está preparado para transportar uma pessoa de cada vez.

Até que a candidatura seja aprovada, o Conselho de Administração tem antecipado algum investimento na reformulação e troca de imobiliário, nomeadamente nas camas. “Trocar 87 camas era essencial, pois tem a ver diretamente com o conforto e qualidade de vida dos utentes”, reforça Júlio Moura, explicando que tem sido um investimento faseado, avaliado em cerca de 50 mil euros. 

Também o parque automóvel da fundação, composto por sete viaturas, tem sido renovado. “Adquirimos duas novas viaturas, visto que os custos da manutenção já não compensavam“, nota o presidente do Conselho de Administração, que cumpre o primeiro ano de mandato. “O modelo da nossa gestão não é para a fotografia, o bem-estar dos utentes é a nossa principal preocupação”, frisa Júlio Moura, justificando a “reformulação interna” que a instituição tem assistido nos últimos meses.  A recuperação financeira nos últimos anos, com pagamento de 20 dias a fornecedores, é ainda realçada pelo tesoureiro do Conselho de Administração, Eduardo Romero Marques.

A Fundação Maria e Oliveira, que comemorou no início de maio o 106.º aniversário, presta várias respostas sociais a cerca de 500 utentes, nas valências de ERPI (87), Serviço de Apoio Domiciliário (55), Centro de Dia (15), Creche (57), Jardim de Infância e Pré-escola (65), Universidade Sénior de Alcobaça (190) e habitação social (com 19 fogos habitacionais, envolvendo 30 pessoas). A instituição conta com 93 colaboradores, num orçamento que ronda os 2 milhões de euros por ano.

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