Segunda-feira, Dezembro 8, 2025
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Gafa, quatro décadas de uma ementa típica portuguesa

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É um verdadeiro ícone da restauração na cidade e celebrou, recentemente, o seu 44.º aniversário. O Snack-Bar Gafa, que acabou por tomar por emprestado o nome da zona da cidade onde abriu portas, é conhecido pela comida tradicional portuguesa e pela doçaria caseira. 

É um verdadeiro ícone da restauração na cidade e celebrou, recentemente, o seu 44.º aniversário. O Snack-Bar Gafa, que acabou por tomar por emprestado o nome da zona da cidade onde abriu portas, é conhecido pela comida tradicional portuguesa e pela doçaria caseira. 

O espaço comercial foi acompanhando as mudanças na cidade. O quarteirão já fora uma quinta e Maria da Conceição Lourenço, responsável pelo restaurante, aponta para fotografia na parede para o comprovar. Feitas as contas, o espaço comercial está aberto desde 1975. E como se costuma dizer Maria da Conceição Lourenço, de 61 anos, já faz parte da “mobília”: começou a trabalhar como funcionária e acabou por se tornar patroa. O negócio abriu com três sócios e, passados alguns meses, o marido de Maria da Conceição também se tornou sócio. Ficaram os dois, mais tarde, a gerir o snack-bar, até o marido falecer e a mulher tomar as rédeas do negócio sozinha.

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A responsável pelo Snack-Bar confessa que teve de se adaptar aos tempos para manter a porta aberta. Trata os clientes como se estivessem em casa deles, prendando-os, por exemplo, com música ao vivo uma vez por ano. “É uma forma de dar um serão diferente aos clientes”, diz. O restaurante celebra, ainda, o Dia da Mulher com um jantar especial e com animação. “Damos um mimo e atenção ao cliente”, sublinha. “Os clientes habituais já sabem que vai haver champanhe e bolo”, afirma, rindo-se e explicando que o evento costuma despertar interesse. 

A aposta nestas celebrações explica-se pelo facto de o movimento ter começado a cair e, por isso, haver mais disponibilidade dos funcionários (cinco). “Como as coisas mudaram, pensámos que era melhor fazermos algumas mudanças”, nota, associando a quebra no movimento à zona industrial do Casal da Areia e ao aumento de espaços de restauração. 

É certo que os clientes são menos, mas o restaurante ainda trabalha bem: quando a casa está cheia não tem mãos a medir. A localização também é um trunfo da casa, ajudando ao movimento o parque de estacionamento em frente.

Algumas vezes também experimenta introduzir alguns pratos novos, mas “não têm muita saída”, nota. Quem procura os cozinhados de Maria da Conceição não foge à comida caseira e tradicional portuguesa. “Cozido à portuguesa, feijoada, dobrada, grelhados, bife à Gafa e peixe grelhado” são dos pratos que mais saem da cozinha. “Vêm aqueles que sabem e conhecem”. Além dos clientes habituais, servem muitos vendedores e trabalhadores que estão de passagem. Os emigrantes também voltam todos os anos. 

Confessa não ser fácil gerir um restaurante, porque se desdobra em vários afazeres. A alcobacense gosta especialmente de cozinhar, mas também de atender ao balcão e sobretudo de manter a porta aberta. Já diz o provérbio que quem corre por gosto não cansa.

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