Segunda-feira, Julho 14, 2025
Segunda-feira, Julho 14, 2025

Reclamada classificação do Mosteiro de Coz como Monumento Nacional

Data:

Partilhar artigo:

O presidente da Câmara de Alcobaça considera “inacreditável” o adiamento e a “falta de respostas” da Direção Geral do Património Cultural (DGPC) sobre a candidatura do Mosteiro de Coz a Monumento Nacional. 

O presidente da Câmara de Alcobaça considera “inacreditável” o adiamento e a “falta de respostas” da Direção Geral do Património Cultural (DGPC) sobre a candidatura do Mosteiro de Coz a Monumento Nacional. Paulo Inácio exige uma posição por parte da entidade sobre o tema, que foi abordado na última sessão do executivo municipal.

“A resposta até agora foi um ‘nim’. Dizem que está em estudo e em averiguações, mas já é mais do que tempo de fazer este ‘upgrade’ ao monumento que já é de interesse público e que tem tanta ligação ao Mosteiro de Alcobaça”, sublinhou o autarca. Para o chefe do executivo municipal, “é inacreditável como é que o Mosteiro de Coz ainda não é Monumento Nacional”.

Região de Cister - Assine já!

O presidente da Câmara lamenta que no concelho apenas a Capela do Desterro, no Mosteiro, que ficou fora da candidatura a Património Mundial da UNESCO, e a Igreja da Vestiaria, com o seu Pórtico Manuelino, constem na lista de monumentos nacionais, sobretudo tendo em conta todo o “potencial em termos de património histórico” de Alcobaça.

Paulo Inácio entende que esta revisão da classificação é urgente, considerando o valor histórico e artístico da talha dourada, da azulejaria e do revestimento dos tetos que se encontram em Coz. ”Percebo que há pressupostos de lei que têm de ser cumpridos, mas o Mosteiro de Coz não ser Monumento Nacional? É mesmo reconhecer que não há meios, nem funcionários, nada… então deixa-se estar o assunto no vazio”, lamenta Paulo Inácio, que aguarda uma resposta desde que entregou publicamente um dossiê para elevação do Mosteiro ao então ministro da Cultura, João Soares, a propósito de uma visita ao monumento, em fevereiro de 2016.

A opinião é partilhada por Carlos Bonifácio (CDS-PP), que reforça os “muitos estudos e historiadores com nome do Mosteiro de Coz” que podem ser “aliados da Câmara” nesta candidatura. “Essa questão tem de ser agarrada. Há que chamar historiadores a pronunciarem-se sobre o edifício e o assunto deve ser levado até as últimas consequências e de forma determinada por parte da Câmara”, notou o vereador.

A questão surgiu depois de César Santos (PS) ter questionado Paulo Inácio sobre a classificação do interesse municipal em vários edifícios do concelho, nomeadamente a fachada da Olaria de Alcobaça. “Se não dermos importância ao que é nosso não podemos estar à espera que o Governo o faça“, notou o vereador.

A DGPC ainda não respondeu ao pedido de esclarecimentos feito pelo Região de Cister.

AD Footer

Artigos Relacionados

Rodas d’Aço entregam cerca de 700 quilos de comida a famílias carenciadas

A associação Rodas d’Aço Motor Clube recolheu 690 quilos (!) de excedentes alimentares durante os nove dias das...

Armazém das Artes expõe as telas que o mar “dá” a Dino Luz

As telas que o mar dá a Dino Luz vão estar em exposição na galeria do Armazém das...

André Luís vive sonho como fisioterapeuta do Athletic Bilbao

Festejou os títulos de campeão nacional enquanto fisioterapeuta do Sporting, nas temporadas 2020/2021 e 2023/2024, mas quis o...

Atletismo: Beatriz Castelhano correu para o ouro nacional

Se dúvidas houvesse, já poucas restarão: Beatriz Castelhano (Arneirense) sagrou-se campeã nacional de 100 metros, no escalão de...

Aceda ao conteúdo premium do Região de Cister!