Quarta-feira, Setembro 11, 2024
Quarta-feira, Setembro 11, 2024

António Delgado luta contra alegadas ilegalidades no IPL

Data:

Partilhar artigo:

O alcobacense António Delgado está a lutar nos tribunais contra o que considera ilegalidades cometidas pelo Instituto Politécnico de Leiria (IPL) num concurso público para o cargo de professor na Escola Superior de Artes e Design (ESAD) de Caldas da Rainha. 

O alcobacense António Delgado está a lutar nos tribunais contra o que considera ilegalidades cometidas pelo Instituto Politécnico de Leiria (IPL) num concurso público para o cargo de professor na Escola Superior de Artes e Design (ESAD) de Caldas da Rainha. 

O docente ficou sem emprego na sequência da anulação de um concurso público que venceu em 2010, num caso revelado na semana passada pelo Expresso.

Região de Cister - Assine Já!

Depois de oito anos a dar aulas na ESAD, António Delgado foi surpreendido, no ano passado, com uma carta do Politécnico de Leiria, que informava que a instituição tinha decidido não repetir o concurso público, na sequência da decisão do Tribunal Administrativo de Lisboa tomada dois anos antes e que justificava a anulação com a “violação do princípio da divulgação atempada de critérios, métodos de seleção e classificação final”. 

Como não houve recurso do IPL a decisão transitou em julgado. O candidato que tinha apresentado recurso faleceu, mas o alcobacense, na prática, ficava sem posto de trabalho.

Esta decisão transformou por completo a vida do docente, que tinha deixado em 2010 a Universidade da Beira Interior, na Covilhã, para se mudar para Caldas da Rainha, após ter vencido o concurso público para o cargo de coordenador da área científica de Artes Plásticas. Como a Universidade da Beira Interior já tinha preenchido o lugar que tinha sido deixado vago, António Delgado ficou sem emprego, após oito anos na ESAD.

“O principal e único interessado na impugnação – o candidato da casa que não foi admitido a concurso – faleceu e nunca pediu a execução da sentença. Foi o Politécnico de Leiria a tomar as dores do interessado, logo a seguir à sua morte, transformando esta situação em incompreensível, kafkiana e alheia ao direito”, declarou o professor ao Expresso.

Ao Jornal de Leiria, o presidente do Politécnico explicou que a “impugnação judicial de um concurso não suspende a tramitação do mesmo, pelo que não tinha que tomar qualquer medida, nem podia”, pois o “processo judicial tinha que seguir o seu curso”. E acrescenta que o contrato assinado com António Delgado é legal, até porque “não foi intentada nenhuma providência cautelar para suspender o concurso”. Além disso, “a sentença determinou a anulação do concurso, não tendo condenado o Politécnico de Leiria à retoma do concurso”, considerou Rui Pedrosa.

 

AD Footer

Artigos Relacionados

Voleibol: João Simões despede-se após 22 anos na alta roda

22 anos depois de ter dado os primeiros passos ao serviço do Sport Operário Marinhense, o martingancense João...

Trofal faz “refresh” à marca Elite com uma nova coleção

Um estilo mais “trendy”, “cool” e “leve”. Assim é descrita a coleção cápsula, lançada antes do início do...

Casal venezuelano mantém “legado” de João Coelho

Maria Pinto e César Michelangelis trocaram a agitada e perigosa cidade petrolífera de El Tigre, na Venezuela, há...

Livro sobre centenário do Nazarenos motiva “tertúlia” na Biblioteca

A sessão servia para apresentar o livro sobre o centenário do Grupo Desportivo “Os Nazarenos”, mas, até por...

Aceda ao conteúdo premium do Região de Cister!