Ameaças, perseguições, agressões e má educação de pessoas “com alguma dificuldade em integrar-se na população residente” em Mira de Aire estão a preocupar o presidente da Junta, que denunciou a situação na última sessão da Assembleia Municipal.
Ameaças, perseguições, agressões e má educação de pessoas “com alguma dificuldade em integrar-se na população residente” em Mira de Aire estão a preocupar o presidente da Junta, que denunciou a situação na última sessão da Assembleia Municipal.
Alcides Oliveira pediu ajuda ao presidente da Câmara de Porto de Mós para pressionar as autoridades a reforçar o patrulhamento.
“Há vários problemas de segurança na vila de Mira de Aire”, alertou o autarca, na passada sexta-feira, em Calvaria de Cima. “Têm havido ameaças, que me foram relatadas, têm havido perseguições, nomeadamente à população mais idosa, têm sido registadas agressões, que já foram alvo de participação às forças de segurança, má educação, há de tudo um pouco”, denunciou o presidente da Junta. Perante o clima de insegurança, o autarca solicitou ao presidente de Câmara “que intercedesse junto das forças de segurança para, de alguma forma, reforçar as ações de patrulhamento, de modo a que as pessoas de Mira de Aire, principalmente as mais idosas, se sintam mais seguras para andar na rua”. Ao REGIÃO DE CISTER, o social-democrata confirmou que “a situação é recorrente”, urgindo “uma ação mais atenta por parte das autoridades”. São várias as queixas e relatos de moradores ao presidente da Junta de Mira de Aire, que pedem mais segurança na vila.
À Assembleia Municipal o presidente da Câmara garantiu já ter comunicado a preocupação “da Junta e da Câmara” às autoridades. “Não é uma situação simples. Estamos a falar de agressões, mas também de vandalismo em espaços públicos. A própria Junta de Freguesia tem sido penalizada e o município também. São pessoas que respeitam muito pouco a comunidade e que não se integram nessa comunidade. Mas infelizmente quando estamos a tratar destes assuntos como eventualmente eles deviam ser tratados passam a ter um tabu. Não podemos falar neles, não podemos sequer criticar e, por isso, vamos tentar tratá-los por via da justiça, como se costuma dizer, com pinças, para não haver o pressuposto que há segundas intenções“, sublinhou Jorge Vala.