A valadense Marina Jordão, aluna do Programa Doutoral em Engenharia Eletrotécnica da Universidade de Aveiro (UA), foi premiada com o “Silver Award of ARFTG Roger Pollard Student Fellowship in Microwave Measurement” pelo trabalho “Over-The-Air Characterization of 5G MIMO Systems”.
A valadense Marina Jordão, aluna do Programa Doutoral em Engenharia Eletrotécnica da Universidade de Aveiro (UA), foi premiada com o “Silver Award of ARFTG Roger Pollard Student Fellowship in Microwave Measurement” pelo trabalho “Over-The-Air Characterization of 5G MIMO Systems”. O prémio foi anunciado no “94th ARFTG Microwave Measurement Symposium RF to Millimeter-Wave Measurement Techniques for 5G and Beyond”, no passado dia 28 de janeiro, em San Antonio, nos Estados Unidos.
“Ver o trabalho reconhecido significa que este plano de doutoramento apresenta contribuições significativas nesta área de investigação, sendo o trabalho reconhecido internacionalmente, pelas instituições da área, o que é muito relevante para a investigação nacional”, revela Marina Jordão ao REGIÃO DE CISTER, que está a frequentar o terceiro ano de quatro do doutoramento.
Depois de finalizado o mestrado integrado em Engenharia Eletrónica e Telecomunicações na UA, a jovem de 30 anos iniciou uma bolsa de investigação no Instituto de Telecomunicações em Aveiro e foi durante o trabalho de investigação na área das telecomunicações que surgiu o desafio de prosseguir para um doutoramento. “Uma vez que um dos desafios em telecomunicações nos últimos anos tem vindo a ser o 5G, avancei, juntamente com os meus orientadores, para um doutoramento focado em métodos de caracterização para teste de antenas MIMO e dispositivos IOT que vão ser utilizados no 5G”, explica.
O trabalho de doutoramento está a ser desenvolvido pela aluna no Instituto de Telecomunicações em Aveiro (IT-Aveiro), com a orientação de Nuno Borges de Carvalho e Arnaldo Oliveira, respetivamente, diretor e professor do Departamento de Eletrónica, Telecomunicações e Informática (DETI), bem como de Rafael Caldeirinha, professor do Instituto Politécnico de Leiria.
“O trabalho torna-se importante pois no 5G as antenas a operar vão ser fisicamente diferentes do 4G e irão funcionar em frequências mais elevadas. São então levantados vários desafios que necessitam de métodos corretos para realizar os seus testes. O mesmo acontece também com os dispositivos IOT (internet das coisas) que vão ser utilizados no nosso dia-a-dia na próxima geração”, adianta Marina Jordão.
Segundo nota da UA, este trabalho de doutoramento tem como objetivo “contribuir com técnicas e métodos para melhorar o design, caracterização de antenas MIMO e de dispositivos para a Internet das Coisas a utilizar no 5G”.
Para a jovem valadense, o objetivo final do doutoramento é “contribuir com métodos de teste e medida que possam testar, melhorar e otimizar estes dois pontos”.