Nascido em Porto de Mós, o almirante Nuno Gonçalo Vieira Matias, que foi chefe do Estado-Maior da Armada entre 1997 e 2002, morreu este sábado, vítima de doença prolongada, anunciou a Marinha.
Nascido em Porto de Mós, o almirante Nuno Gonçalo Vieira Matias, que foi chefe do Estado-Maior da Armada entre 1997 e 2002, morreu este sábado, vítima de doença prolongada, anunciou a Marinha.
Numa nota publicada no portal oficial da Marinha, o almirante Vieira Matias é recordado como “um dos mais notáveis líderes e militares contemporâneos com uma carreira brilhante” ao serviço de Portugal.
O velório realiza-se este domingo, limitado à família, e haverá uma missa de corpo presente na segunda-feira, às 10:15 horas na Igreja do Santo Condestável, em Lisboa, presidida pelo bispo das Forças Armadas, Rui Valério. De acordo com a mesma nota da Marinha, após a missa, o funeral segue para o Cemitério dos Prazeres, em Lisboa, pelas 11 horas.
Numa nota publicada no portal da Presidência da República na Internet, Marcelo Rebelo de Sousa lamenta a morte do almirante Vieira Matias e envia “sentidas condolências à família, aos amigos e às Forças Armadas”. “O Almirante Vieira Matias foi um notável militar, com uma carreira muito diversificada ao serviço de Portugal, que passou brilhantemente pelos fuzileiros e pelo comando no mar, tornando-o uma referência como marinheiro. Chefe do Estado-Maior da Armada entre 1997 e 2002, é com a sua liderança, com a sua visão inovadora e arrojada que consegue ditar muita da presente capacidade operacional da Marinha”, lê-se na nota.
Nas palavras do presidente da Câmara de Porto de Mós, o almirante Nuno Vieira Matias “foi considerado um dos mais notáveis e brilhantes líderes militares contemporâneos”. Jorge Vala recorda ainda que o portomense era filho do fundador do Jornal “O Portomosense”, João Matias.