A Junta do Bárrio está a recolher assinaturas para uma petição, que visa exigir a reabertura da extensão de saúde do Pinhal Fanheiro encerrado desde março no âmbito do Plano de Contingência Covi-19 criado pelo Agrupamento de Centros de Saúde Oeste Norte (ACeS Oeste Norte).
A Junta do Bárrio está a recolher assinaturas para uma petição, que visa exigir a reabertura da extensão de saúde do Pinhal Fanheiro encerrado desde março no âmbito do Plano de Contingência Covi-19 criado pelo Agrupamento de Centros de Saúde Oeste Norte (ACeS Oeste Norte).
De acordo com a presidente de Junta do Bárrio, as tentativas de resolução com o ACeS Oeste Norte têm sido diversas, no entanto ainda não foi possível chegar a um consenso. “Informamos a população que, infelizmente, ainda não temos resposta por parte da ACeS Oeste Norte acerca de uma data prevista para a reabertura do centro de saúde. Após vários contactos com a diretora executiva, a mesma não conseguiu por vários motivos reabrir a unidade”, revela Filipa Gomes. Entre as razões apontadas pela autarquia para o atraso na reabertura estão “questões ligadas à pandemia e por falta de recursos”.
À Junta o encerramento foi descrito como temporário, mas quatro meses depois a situação não mudou, o que tem provocado descontentamento entre os fregueses. ”É uma situação que nos preocupa muito e que nunca deixámos de acompanhar. Tudo o que está ao nosso alcance temos feito para que esta unidade de saúde não encerre”, nota a autarca.
Com vista a pressionar a ACeS Oeste Norte a tomar uma decisão, a autarquia pede aos fregueses para assinarem uma petição, documento que está disponível na sede da Junta, dirigida às entidades competentes. “Se fosse esta Junta responsável pela unidade de saúde a mesma encontrar-se-ia aberta na sua plenitude”, assegura a presidente da Junta do Bárrio.
Contactada pelo REGIÃO DE CISTER, a diretora executiva do ACeS Oeste Norte explicou que “a questão da reabertura da unidade prende-se unicamente com determinação da DGS e do grupo de controlo de infeção, no que respeita higienização de espaços (devido à pandemia) e a carência de recursos humanos para o efetuar”. “Os utentes continuam a ter médico de família, nada mudou nesse sentido, sendo os cuidados prestados pelo mesmo, numa unidade que dista menos de 3 quilómetros [na Cela]”, nota Ana Pisco.
No concelho de Alcobaça, também a extensão de Coz permanece encerrada para obras.