Quarta-feira, Abril 30, 2025
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Bodyboard: Tomás Meca e o sonho de surfar em “mar grande”

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Na primeira vez que se colocou em cima de uma prancha estava longe de imaginar que se viria a tornar uma das promessas do bodyboard nacional. Aos 11 anos competiu pela primeira vez e tem vindo a somar vários títulos e medalhas. Hoje, aos 17 anos, Tomás Meca sonha em surfar em “mar grande”.

Na primeira vez que se colocou em cima de uma prancha estava longe de imaginar que se viria a tornar uma das promessas do bodyboard nacional. Aos 11 anos competiu pela primeira vez e tem vindo a somar vários títulos e medalhas. Hoje, aos 17 anos, Tomás Meca sonha em surfar em “mar grande”.

A primeira prova do menino, no nacional, foi em 2014, em Sesimbra. Tomás Meca arrecadou logo a 2.ª posição, um presságio para o que se seguiria. “Recordo-me de o meu pai me levar desde muito novo para a praia e assim que percebi o quanto me divertia em cima duma prancha nunca mais parei”, conta ao REGIÃO DE CISTER.

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O nazareno “apanha as ondas” com amigos, mas por vezes, também se aventura sozinho. “Pego na minha mota e vou com a prancha às costas até à praia”, conta o nazareno, sublinhando que regularmente o dia começa muito cedo. “Quando as previsões estão boas para o período da manhã ou tenho aulas e quero ir para o mar antes chego a acordar às 5:30 da manhã”, revela o atleta de bodyboard. “A melhor sensação é acordar ainda de noite com o feeling de que vamos apanhar grandes ondas”, conta o jovem.

E como concilia a paixão ao mar e a dedicação à escola? “O importante é gerir bem o tempo, tenho o estatuto de atleta, o que me permite trocar horários e isso facilita muito  a gestão entre desporto e escola”

Dentro de água, o vice-campeão nacional de sub-12, vice-campeão regional de sub-14 e campeão regional de sub-16 também já apanhou alguns sustos: “São momentos impossíveis de descrever, são momentos de aflição e de noção de que pode correr mal, mas também de felicidade por terminar tudo bem”, assevera a jovem promessa, para quem ”é uma adrenalina viciante fazer bodyboard em mar grande”.

Para os pais e familiares é mais complicado de gerir, mas já se vão habituando. “No início era mais complicado”, atira uma das mais novas esperanças do bodyboard Praia do Norte.
Com a prancha de bodyboard às costas, o nazareno conhece bem a costa portuguesa, mas o objetivo é ir mais longe: “Estou a planear para a próxima temporada uma viagem às Canárias, no ano seguinte planeio ir à Indonésia, e depois ainda quero passar um verão inteiro a surfar e a trabalhar… na Austrália”.

Tomás Meca já está pronto para regressar à competição e na mira aponta a uma “grande temporada”. Pelo currículo de vitórias e pódios nos circuitos nacionais de esperanças que apresenta, tudo leva a crer que terá sucesso em cima de uma prancha de bodyboard com ondas pequenas ou grandes.

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