O Sp. Espinho está na corrida ao título de campeão nacional e na “armada” dos tigres está o martingancense João Simões. Um dos jogadores mais titulados do plantel, que nesta época comemora 20 anos de carreira, e assume pela primeira vez a missão de dar o “grito de guerra” no balneário.
O Sp. Espinho está na corrida ao título de campeão nacional e na “armada” dos tigres está o martingancense João Simões. Um dos jogadores mais titulados do plantel, que nesta época comemora 20 anos de carreira, e assume pela primeira vez a missão de dar o “grito de guerra” no balneário.
“Sempre que estive próximo de assumir esse papel no balneário acabei por seguir para outro clube”, graceja ao REGIÃO DE CISTER, revelando que um dos seus desejos é erguer um troféu na condição de líder do balneário.
O Sp. Espinho disputa atualmente a série dos primeiros e terminada a primeira volta ocupa um lugar de apuramento para as meias-finais.
No entanto, o martingancense, de 34 anos, é contido. “O nosso objetivo no início da temporada era garantir a série dos primeiros e posteriormente lutar por um lugar entre os semifinalistas”, resume o zona 4, que até à data ajuda a equipa a cumprir os objetivos com 137 pontos na prova.
Apesar da mais de uma centena de pontos, o capitão acredita que as melhores épocas foram entre 2015 e 2019. Na temporada 2015/16 o martingancense festejou o título de campeão nacional pela Fonte do Bastardo e duas temporadas depois alcançou o mesmo feito pelo Sporting.
Já pelo Sp. Espinho conquistou a Taça de Portugal em 2016/17 e disputou a final da Supertaça Nacional no início desta época, tendo sido derrotado pelo Benfica que é, curiosamente, o único dos cinco primeiros classificados da série dos primeiros que nunca representou na carreira. “Nunca surgiu a oportunidade”, observa o… sportinguista.
João Simões iniciou-se como profissional pelo Esmoriz, aos 17 anos, quando já era internacional jovem. Na carreira soma mais de uma centena de internacionalizações pela Seleção Nacional. Apesar de ter uma carreira em que conquistou todos os títulos nacionais de clubes, e festejou alguns pela Seleção, o martingancense quer mais.
“Costumo dizer aos meus colegas que enquanto houver títulos para ganhar é para lutar para os conquistar”, atira o fisioterapeuta, que pretende jogar, pelo menos, por mais duas temporadas. “Enquanto me sentir motivado e com capacidade para ajudar, não penso deixar os pavilhões”, remata o experiente jogador.
Certo é que o clube que conta com um capitão “papa-títulos”, só pode almejar festejar títulos num futuro próximo. E de preferência, com a Taça a ser erguida pelo menino que cresceu pelas ruas da Martingança.