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Triatlo: Raquel Rocha viveu a melhor época em 2020

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Quando em 2008, no triatlo de Oeiras, alcançou a 3.ª posição no campeonato nacional de juvenis, obrigou o speaker da prova a procurar o seu nome nas folhas de inscrições por ainda ser desconhecida.

Quando em 2008, no triatlo de Oeiras, alcançou a 3.ª posição no campeonato nacional de juvenis, obrigou o speaker da prova a procurar o seu nome nas folhas de inscrições por ainda ser desconhecida. Hoje em dia, o nome de Raquel Rocha já dispensa apresentações, tendo vivido a melhor época no ano passado desde o seu regresso à modalidade.

A nazarena, que foi uma das responsáveis pelo início da carreira da triatleta alcobacense Mélanie Santos (Benfica), deixou o triatlo em 2012 devido aos estudos, mas há três anos decidiu voltar a competir.

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“O ano de 2020 foi o melhor desde o regresso, devido à base de trabalho que consegui ao longo do tempo que me deu consistência nos treinos e refletiu-se na performance desportiva”, revelou ao REGIÃO DE CISTER. 

No ano passado, a triatleta do Clube de Natação e Triatlo de Lisboa conquistou o título de campeã nacional absoluta de triatlo longo e por equipas, ajudou a equipa a triunfar na Taça de Portugal e foi vice-campeã ibérica em triatlo longo. A somar a estas conquistas, arrecadou três medalhas de prata e seis bronzes, a nível individual e coletivo.

Raquel Rocha, de 27 anos, iniciou-se no Clube de Natação de Alcobaça aos 6 anos, mas oito anos depois a natação já não a desafiava e começou a “ouvir” falar de triatlo pelas prestações da mais consagrada triatleta portuguesa Vanessa Fernandes. “Como o triatlo tinha natação e gostava de andar de bicicleta e correr, decidi experimentar”, recorda a nazarena, que encheu a gaveta de medalhas e troféus entre 2008 e 2012, momento em que decidiu parar quando já vivia no CAR Jamor.

“Foi bastante difícil conciliar os treinos e os estudos, pelo que decidi abandonar o desporto e focar-me na minha vida académica”, nota a triatleta.
Durante cincoanos formou-se e entrou no mundo profissional… mas em 2017 o “bichinho” reapareceu e decidiu regressar à competição, aumentando o leque de conquistas e pódios nas últimas três temporadas.

A nazarena, que representou o País nos Jogos Olímpicos da Juventude em 2010, em Singapura, já definiu os objetivos para esta época: participar em algumas etapas da Taça de Portugal de ciclismo e no campeonato espanhol de triatlo e tentar revalidar o ouro no campeonato nacional e lutar pela vitória no ibérico de triatlo longo.

Pelo currículo que a nazarena apresenta, não será de mais sonhar com títulos e medalhas.

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