Os três portugueses que morreram na sequência do desabamento de uma escola em construção em Antuérpia, na Bélgica, trabalhavam para uma empresa da Benedita.
Os três portugueses que morreram na sequência do desabamento de uma escola em construção em Antuérpia, na Bélgica, trabalhavam para uma empresa da Benedita.
O acidente, que aconteceu esta sexta-feira, causou a morte a dois beneditenses e a um catarinense, irmão do proprietário da empresa. Carlos Quitério, de 35 anos, foi a primeira vítima mortal a ser identificada.
Entre os feridos, está também um dos trabalhadores da empresa da Benedita, mas está fora de perigo.
“É com enorme tristeza que comunico que do acidente da Bélgica temos a informar que houve 3 vítimas mortais e 1 ferido que se encontra no hospital fora de perigo”, confirmou Nelson Rosário, proprietário da empresa Vaniplic, numa partilha feita no Facebook.
Entretanto, o presidente da Câmara de Alcobaça também reagiu ao “terrível e trágico acidente”. “Quero apresentar publicamente, em meu nome e em nome do povo de Alcobaça, sentidos pêsames às famílias enlutadas nossas conterrâneas com um profundo abraço de solidariedade e consternação”, partilhou Paulo Inácio, confirmando que “dos três dos portugueses falecidos no desabamento de uma escola em obras em Antuérpia dois eram jovens beneditenses”. O chefe do executivo municipal confirmou ainda que “há um outro indivíduo beneditense que se encontra hospitalizado” e que “o terceiro indivíduo falecido era natural de Santa Catarina mas convivia e trabalhava regularmente na Benedita”.
As autoridades vão iniciar agora investigações às causas do incidente que causou a morte a cinco pessoas, entre as quais três portugueses, um homem da Roménia e outro da Rússia.
Parte dos operários estavam a trabalhar em altura, a fixar andaimes às fachadas laterais do edifício, e foram surpreendidos por uma rajada de vento forte, que terá estado na origem do colapso da estrutura metálica interna.