Com o objetivo de reconhecer e valorizar o esforço dos trabalhadores, a administração da SPAL determinou que cada trabalhador vai auferir mensalmente, no mínimo, 715 euros, valor que se cifra acima dos 705 euros do salário mínimo definido na última atualização aprovada pelo Governo.
Com o objetivo de reconhecer e valorizar o esforço dos trabalhadores, a administração da SPAL determinou que cada trabalhador vai auferir mensalmente, no mínimo, 715 euros, valor que se cifra acima dos 705 euros do salário mínimo definido na última atualização aprovada pelo Governo.
Aos valores de retribuição base soma-se uma revisão igualmente feita ao valor diário do subsídio de alimentação, que passa a representar 88 euros mensais por 22 dias de trabalho, explica a administração em comunicado enviado à comunicação social. “Apesar de subsistirem obstáculos de várias ordens nomeadamente o agressivo aumento generalizado de custos diretamente relacionados com a sua atividade, a SPAL reconhece nos seus colaboradores o ativo mais importante e, por esse motivo, reuniu um conjunto de iniciativas que pretendem não só constituir uma justa valorização do esforço coletivo, como também um incentivo à motivação necessária para os desafios futuros”, sustenta a empresa.
Será também mantido o prémio de produtividade, estabelecido no ano passado e que inclui uma componente de assiduidade. Deste modo, a SPAL “pretende continuar a premiar o comprometimento de todos com os objetivos da empresa”.
Para este aumento do vencimento mínimo dos trabalhadores, a administração admite que vai ser realizado um “expressivo” esforço financeiro, permitindo “maior otimização das equipas, mais eficiência e intercâmbio entre os elementos com diferentes níveis de formação”, resultando consequentemente no “fortalecimento de um verdadeiro espírito de equipa” e em melhores indicadores de desempenho, assiduidade e produtividade.
A empresa de cerâmica, sediada em Valado dos Frades, nota que a dinamização de formações internas vai ser, também, “uma grande bandeira”, acreditando que estas ações dirigidas e pensadas de acordo com os desafios de cada função, vão proporcionar a todos uma “maior realização profissional e melhor desempenho”.
A SPAL, que lidera, há vários anos, o ranking de maior empregadora dos concelhos da região de Cister, assume também a intenção de reorganizar as equipas “beneficiando os elementos mais juniores dos conhecimentos de vários anos dos elementos com mais experiência”.
A aposta da SPAL para o ano corrente passa pela valorização dos recursos humanos, prevendo alargar o número de trabalhadores. “A necessidade de recrutamento mantém-se, estando a empresa recetiva à contratação de cerca de 30 novos colaboradores fabris”, lê-se no comunicado.
Depois de dois anos “verdadeiramente desafiantes”, acentuados pela crise pandémica, a SPAL, que comemora 57 anos de atividades este ano, avança agora com “medidas há muito previstas”.
Em 2020, recorde-se, a empresa histórica da região dispensou os serviços de 38 colaboradores e viu-se obrigada recorrer ao Plano Especial de Revitalização (PER) para garantir a “sobrevivência”.