Quinta-feira, Dezembro 7, 2023
Quinta-feira, Dezembro 7, 2023

Paulo Ferreira explora café do presidente da Câmara de Alcobaça há 25 anos

Data:

Partilhar artigo:

Portugal tinha acabado de aderir à União Europeia quando abriu portas o Café Miné, na principal avenida de Pataias. Foi em 1986 que Dolores Encarnação Cruz inaugurou o estabelecimento comercial, que recebeu como nome a alcunha com que carinhosamente o filho é tratado pelos pataienses – Miné.

Este conteúdo é apenas para assinantes

Por favor, assine ou entre na sua conta para desbloquear este conteúdo.

Nas mãos da família Cruz Rodrigues durante mais de uma década, o café do atual presidente da Câmara tem mais anos com Paulo Ferreira à frente do negócio.

Corria o ano de 1998 quando Paulista, como é conhecido na terra, à época com 23 anos, assumiu o desafio de explorar o café, uma possibilidade que tinha surgido em conversa com o amigo Miné. Paulo é natural de Leiria, mas é pataiense de adoção, já que vive em Pataias desde 1979, quando tinha apenas 4 anos. A amizade com Hermínio Rodrigues remonta a essa época.

Região de Cister - Assine Já!

No ano que agora vai começar assinalam-se 25 anos desde que Paulista assumiu o negócio. Situado em frente ao Largo do Cruzeiro, o Café Miné tinha pouca concorrência no final da década de 1990. “Aqui à volta não havia mais cafés”, recorda Paulo Ferreira, que reconhece a grande afluência ao estabelecimento naquela época. “Ninguém tinha máquina de café em casa em 1998”, constata o empresário.

Além do café, o espaço era procurado pela pastelaria e pela sala de jogos, que atraía os amantes de cerveja. “Sempre houve diferentes clientes: os da manhã, que vêm tomar o pequeno almoço, os que tomam café depois do almoço e os que vêm ao final do dia pela imperial”, ex- plica Paulo Ferreira, que tem espaços distintos para o café e para a cervejaria, que funciona noutra sala e inclui um espaço fechado para fumadores. “Te- mos dois picos: entre as 8:30 e as 10 horas e ao final do dia”, resume o comerciante.

Nos primeiros anos, o café funcionava apenas com Paulo Ferreira e a ajuda pontual daquela que viria a ser sua mulher. Atualmente, o empresário conta com dois funcionários.

No início do milénio, o Café Miné estendeu o seu serviço para uma esplanada no Largo do Cruzeiro, onde foi criado um quiosque de apoio. “Esteve aberto cerca de cinco anos e trabalhou sempre bem. O problema é que o local é muito ventoso”, resume Paulo Ferreira.

Em quase um quarto de século, a pandemia foi a fase mais difícil que o empresário – que há 15 anos se divide entre aquele negócio e o restaurante Mar D’Ouro, que explora na Pedra do Ouro – enfrentou, à semelhança do que sucedeu com tantos outros negócios similares. Atualmente, o espaço comercial com capacidade para 66 pessoas continua com os clientes fiéis dos pequenos almoços e, ao final da tarde, os dos petiscos e da imperial.

AD Footer

Artigos Relacionados

Câmara da Nazaré distinguida pelo IPDJ por boas práticas de voluntariado jovem

A Câmara da Nazaré foi distinguida, pelo segundo ano consecutivo, com uma menção honrosa do Instituto Português do...

Adjudicada obra de 150 mil euros com vista à requalificação do cemitério da freguesia da Cela

O cemitério da Cela vai sofrer obras de requalificação nas próximas semanas. O REGIÃO DE CISTER sabe que...

“Queremos ser reconhecidos para apoiar mais as empresas”

Em abril do presente ano, a Associação Comercial de Serviços e Industrial de Alcobaça e Região de Leiria...

“É Natal em Alcobaça” juntou milhares e animou a cidade

A UFAV “está de parabéns”. “A festa ainda agora começou e já podemos constatar que a organização é...

Aceda ao conteúdo premium do Região de Cister!