Sábado, Abril 1, 2023
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Concelho de Alcobaça tem 578 projetos já aprovados no âmbito do PRR

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Estão já aprovados 578 projetos do concelho de Alcobaça no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), que implicam um investimento de 45 milhões de euros, 39 milhões dos quais para empresas. O anúncio foi feito na passada terça-feira, pelo primeiro-ministro nas instalações da Solancis, empresa sediada na Benedita e que lidera a agenda mobilizadora para o setor da pedra natural, que conta com mais de 50 parceiros. A visita decorreu no âmbito de um roteiro que António Costa está a fazer por vários projetos do PRR.

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“A grande maioria dos projetos aprovados no concelho de Alcobaça são de famílias no âmbito dos programas de eficiência energética, há investimentos do Estado, é o caso no Mosteiro de Alcobaça, há investimento por parte das IPSS, na eletrificação das viaturas para o apoio domiciliário, mas o grosso dos 45 milhões de euros de investimento já aprovados no âmbito do PRR para o concelho de Alcobaça são para as empresas, em três pilares fundamentais: no apoio à criação de emprego, nos programas de inovação e nos programas de sustentabilidade florestal, através da valorização das resinas”, adiantou o primeiro-ministro, que se fez acompanhar da ministra da Presidência e da Modernização Administrativa, Mariana Vieira da Silva. António Costa elencou ainda o Polo Tecnológico em Recursos Minerais da região Centro, que será instalado na vila de Porto de Mós, no âmbito deste consórcio do PRR.

“O exemplo do concelho de Alcobaça pode ser replicado noutros concelhos”, considerou António Costa, apontando Alcobaça e a região de Leiria, como “uma das mais dinâmicas e empreendedoras que o País dispõe”.

A agenda mobilizadora do setor da pedra conta com um investimento de mais de 55 milhões de euros e um incentivo de mais de 32 milhões de euros. “Temos o compromisso de aumentar em 8% o valor acrescentado, 5% da produtividade, 15% das exportações, criar seis sistemas de inovação disruptiva, reduzir a emissão de gases em estufa em 30%, crescer nas energias renováveis e nos subprodutos e criar mais de 200 postos de trabalho diretos“, referiu Samuel Delgado, CEO da empresa que lidera este consórcio e que integra outro do setor metalomecânico. “Esta agenda representa um compromisso no setor e com a economia de Portugal”, salientou o empresário, confessando nunca ter pensado que “o setor tivesse capacidade para fazer um projeto desta dimensão”. Samuel Delgado deixou ainda três pedidos: “um compromisso do Governo em responder em 90 dias ao licenciamento de uma pedreira”, “acabar com os seguros de acidentes de trabalho” e “dar até três salários mínimos a estes trabalhadores“.

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