O Instituto Educativo do Juncal (IEJ) criou uma “coruja” que devora plástico. Trata-se de uma iniciativa que começou a ser colocada em prática em 2019, englobada no programa Eco-Escolas e que é mais uma ação que se enquadra nas práticas diárias de educação ambiental e de sensibilização para o desenvolvimento sustentável que o IEJ dinamiza.
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Nesse sentido, há cerca de quatro anos que aquele estabelecimento de ensino do concelho de Porto de Mós tem nas suas instalações um depósito próprio para a colocação do plástico, a tal “coruja devoradora”, que foi, também ela, concebida através da reutilização de desperdício.
E o facto de o símbolo deste projeto ser uma coruja não é mero acaso… Afinal, a referida ave é o símbolo da sabedoria e, mais do que isso, é a mascote do 1.º ciclo do IEJ. Dessa forma, e escolhendo a coruja como “figura central” do repositório de plástico, o IEJ aproveitou para motivar os alunos a separarem o lixo e colocarem o plástico em recipientes próprios. Depois da referida separação, o plástico é devidamente recolhido e entregue para a correspondente reciclagem.
Em declarações ao REGIÃO DE CISTER, a diretora pedagógica do IEJ salienta a importância desta (e de outras) iniciativas sustentáveis que a escola tem vindo a levar a cabo nos últimos anos, não só no desenvolvimento do projeto Eco-Escolas, como também para o aumento do sentido de responsabilidade dos alunos relativamente às questões relacionados com o meio ambiente.
“O IEJ é, de facto, um estabelecimento de ensino que valoriza imenso todas e quaisquer questões que envolvam a sustentabilidade e o meio ambiente e, também por essa razão, procuramos sempre envolver toda a nossa comunidade neste tipo de projetos. Neste caso concreto, a coruja é uma ave que tem imenso significado para nós e para os nossos alunos do 1.º ciclo, e, como tal, foi também a forma perfeita que encontrámos para juntar o útil ao agradável. E os resultados que temos alcançado com esta demanda têm sido bastante agradáveis”, salienta Tânia Galeão.
Também em conversa com o REGIÃO DE CISTER, o professor coordenador do projeto Eco-Escolas do IEJ reforçou a grandeza desta causa e explicou os procedimentos em causa. “A coruja faz parte da vida da escola, já ganhou uma forma mais robusta, e mantém-se na sua função de recolher plástico usado. O plástico recolhido é colocado no ecoponto amarelo, junto à escola, sendo que, nestes anos de projeto, já foram recolhidas centenas de quilos de plástico. Algum deste plástico já foi mesmo reciclado na FABLAB de Porto de Mós em projetos específicos de algumas turmas, para elaboração de objetos diversos”, assumiu Cláudio Santos.