A equipa do Serviço de Apoio Domiciliário (SAD) da Santa Casa da Misericórdia de Alcobaça tem ao serviço duas novas viaturas elétricas. A entrega das chaves foi feita simbolicamente na passada sexta-feira pelo diretor da Segurança Social de Leiria, João Paulo Pedrosa, e pelo presidente da Câmara de Alcobaça, Hermínio Rodrigues.
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“A candidatura que fizemos, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), para a resposta do SAD – o normal e o de 24 horas – foi aprovada, tendo sido uma das únicas instituições que acabou por beneficiar com duas viaturas elétricas”, explicou o provedor da Santa Casa da Misericórdia de Alcobaça, que aproveitou a deslocação de João Paulo Pedrosa à instituição para “inaugurar” as viaturas. “Há muitos anos que não comprávamos uma viatura nova e acabámos por aproveitar esta oportunidade, em que o PRR contribuiu com 25 mil euros em cada viatura e a Santa Casa teve de pagar o restante, ou seja, 39 mil euros, mais IVA”, explicou Carlos Marques. “Todo o parque automóvel da Santa Casa é antigo, normalmente compramos viaturas usadas e é sempre fundamental termos viaturas novas”, considerou o provedor, lembrando que a Santa Casa “é já uma grande empresa”, empregando 200 funcionários e dando resposta a 175 utentes. “Necessitamos de 350 mil euros mensalmente para todos os encargos que temos”, lembrou Carlos Marques. A Câmara garantiu a instalação dos carregadores para as viaturas elétricas. As carrinhas, que têm uma autonomia média para 250 quilómetros, começaram a circular no início desta semana. A Misericórdia de Alcobaça dá resposta a 35 utentes no regime no SAD e 14 no horário alargado.
À margem da entrega simbólica das chaves das viaturas elétricas, o provedor da Santa Casa falou da “necessidade” de encontrar soluções alternativas para os restantes 27 apartamentos das residências assistidas. “Estão feitos no exterior, mas falta o acabamento no interior. Estes apartamentos são necessários para as respostas sociais, estamos a negociar com a Segurança Social a possibilidade de altas hospitalares, de habitação ou refugiados, havendo também a necessidade de habitação para as pessoas que trabalham na instituição”, explicou Carlos Marques. “Havendo a necessidade de aproveitamento destes apartamentos nas residências assistidas, estamos a equacionar várias hipóteses“, confirmou João Paulo Pedrosa.
O projeto inicial da instituição era de 60 apartamentos, tendo “perdido” sete com o acordo feito com a Sanfil. “Desses 53, inicialmente arrancámos com 14 e numa segunda fase foram mais 12 apartamentos e agora queremos terminar mais 12. Ou seja, há 27 vagas”. “O importante é acabar e depois rentabilizar. É um investimento total de 7,5 milhões de euros”, remata o provedor.