“O Lavor da Mão Que Me Acaricia o Rosto” é o título do segundo livro de poesia do beneditense António Pedro Vicente, que foi lançado no passado sábado, no Armazém das Artes, em Alcobaça, no âmbito da 9.ª edição do Books & Movies.
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A publicação da Cordel d’Prata dá continuidade ao trabalho poético desenvolvido na obra “A Lenta Descida Pela Noite dos Teus Lábios”, com a qual o beneditense se estreou na literatura há cerca de dois anos. Com novas imagens que transportam o leitor para um “quotidiano intimista” e para a temática do “amor rotineiro”, este livro que resulta das “interrogações sobre o auto-conhecimento” e do “combate contra a futilidade”, trazendo uma “maior irreverência” e “sofisticação”.
“O que me inspirou foram as nuances do quotidiano, através de uma micro-contemplação sobre o inobservável, mas também o nascimento do meu filho que atualmente tem 10 meses”, adianta o autor, em declarações ao REGIÃO DE CISTER. “É um livro sucinto, que foi acontecendo de um forma rútila, que encontra a liberdade para lá dos domingos, nas suas figuras mais despojadas, pela semana adentro”, acrescenta o autor.
Em “O Lavor da Mão Que Me Acaricia o Rosto” António Pedro Vicente explora um universo poético “repleto de sensibilidade e reflexão”. A obra conta também com a presença de diferentes símbolos que dão ênfase ao “papel das mãos” e à “força do elogio” que “ressoa em cada verso”, “celebrando o poder das palavras em elevar o espírito humano”.
Licenciado em Ciências da Educação António Pedro Vicente tem vindo a participar em tertúlias, recitais, antologias, entre outros eventos literários. Com o livro “A Lenta Descida Pela Noite dos Teus Lábios” conquistou o prémio “Melhor Obra 2022”. O título da obra de estreia apresenta uma “profundidade poética” e o conteúdo estabelece um paralelismo entre luminosidade, elogio e beleza. A publicação dá a conhecer a forma como o autor vê o mundo e descreve a relação com várias pessoas que o marcaram ao longo da vida.