Foi com pompa e circunstância que a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Benedita comemorou, na passada sexta-feira, dia 8 de dezembro, o seu 35.º aniversário. A festa decorreu, como habitualmente, no quartel da corporação, sendo que, este ano, a cerimónia contou com uma presença especial: António Nunes, presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses.
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Esse dado foi, desde logo, destacado pelo responsável máximo pela associação. Em declarações exclusivas ao REGIÃO DE CISTER, José Marques Serralheiro não escondeu a sua satisfação pela presença do referido responsável, que considerou ser “uma grande honra para a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Benedita”. “Penso que a associação merece esta presença e reforça a nossa missão que passa por continuarmos a trabalhar”, sublinhou.
Já depois de terminada a cerimónia protocolar, que foi acompanhada por várias dezenas de pessoas – e durante a qual decorreram as tradicionais homenagens a vários elementos do corpo de bombeiros -, o presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses falou aos jornalistas e salientou a qualidade das ações desempenhadas pelos soldados da paz beneditenses.
“A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Benedita tem feito um trabalho excecional, quer ao nível do concelho, quer ao nível da região, e acreditamos que irá continuar a desenvolver esse mesmo trabalho em prol das populações que serve diariamente”, assinalou António Nunes.
O dirigente ressalvou ainda que a “Liga dos Bombeiros Portugueses tem vindo sempre a apoiar as associações, para que tenham a qualidade necessária e o equipamento possível para prestarem um serviço que mais ninguém faz”, isto sem esquecer que os soldados da paz merecem todo e qualquer apoio das entidades competentes para que continuem a desempenhar as suas missões nos territórios que lhes são destinados: “Os bombeiros são uns parceiros imprescindíveis das comunidades. A nós cabe-nos apoiar o mais possível todas as associações para que as mesmas possam prestar todo e qualquer socorro às populações”.
Os tempos parecem ser, assim, de maior acalmia na corporação, isto depois da recente convulsão interna que levou à demissão do presidente da Direção, em conflito com alguns elementos do corpo de bombeiros.
José Marques Serralheiro recandidatou-se e venceu, à tangente, o sufrágio do passado dia 25 de novembro (obteve 71 votos contra os 63 do outro candidato, Pedro Pereira), garantindo que seria “o presidente de todos”.
Agora, cerca de duas semanas depois, o presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Benedita reforçou a ideia de que apesar de “algumas questões pessoais”, cabe-lhes “gerir estes conflitos porque a Benedita está em condições de ser top-20”.
O dirigente assegurou ainda que a tomada de posse do novo comandante, Carlos Pacheco, “deve acontecer até final do ano, ou o mais tardar até ao dia 6 de janeiro de 2024”.