As obras dos alcobacenses José Aurélio e Thierry Ferreira vão ser exibidas na Casa Garden, sede da Fundação Oriente em Macau, no âmbito da exposição “Que mar se vê afinal da minha língua?”, organizada pela associação cultural Babel, pela Rede de Residências dos Mundos de Expressão Portuguesa, a pela Central-periférica de Alcobaça.
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Inaugurada este sábado, a mostra que ficará patente até ao dia 12 do próximo mês dá continuidade a um ciclo de apresentações mutantes que teve início em Alcobaça e cuja temática está relacionada com as práticas artísticas contemporâneas dos mundos de expressão portuguesa.
A exposição que integra uma medalha alusiva às comemorações dos 25 anos do 25 de Abril da autoria de José Aurélio, assim como duas esculturas e uma seleção de desenhos de Thierry Ferreira é o resultado de uma investigação em curso da responsabilidade de Margarida Saraiva e apresenta cerca de cinquenta trabalhos em diversas disciplinas, como fotografia, vídeo, cinema, poesia, pintura, escultura e novos media, de artistas de Portugal, Brasil, Angola, Moçambique, Macau, Timor-Leste e Goa.
Além dos escultores alcobacenses, participam na mostra artistas como Aline Motta, Ana Battaglia Abreu, Ana Jacinto Nunes e Carlos Morais José, Bianca Lei, Catarina Simão, Cecília Jorge, Eliana N’Zualo, Eric Fok, Filipa César e Sónia Vaz Borges, José Drummond, José Maçãs de Carvalho, Konstantin Bessmertny, Luigi Acquisto e Bety Reis, Mónica de Miranda, Nuno Cera, Peng Yun, Rui Rasquinho, Sofia Yala, Subodh Kerkar, Tiago Sant’Ana, Wong Weng Io.
Depois de Alcobaça e de Macau, a exposição vai ser apresentada em Fortaleza (Brasil), Mindelo (Cabo Verde), Luanda (Angola) e Maputo (Moçambique).
Exibida entre os passados meses de dezembro e março no Armazém das Artes e na central-periférica, a mostra recebeu “mais de 1500 visitantes”, avançou a organização, num comunicado.
“Que mar se vê afinal da minha língua?” é co-organizada pela Delegação de Macau da Fundação Oriente e conta com o apoio institucional do Consulado Geral de Portugal em Macau e Hong Kong, e do Instituto Português do Oriente.
Em Alcobaça, recebeu o apoio do Armazém das Artes e do Município. A exposição tem ainda o patrocínio do Fundo de Desenvolvimento da Cultura da RAE de Macau, do Banco Nacional Ultramarino e do Vino Veritas.