O Cistermúsica regressa entre 28 de junho e 3 de agosto com uma programação que se realiza sob o mote “Intemporal” e apresenta mais de 40 concertos.
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Nesta 32.ª edição do Festival de Música de Alcobaça será assinalada a liberdade, assim como as seis efemérides da música clássica do ano – o centenário do nascimento de Joly Braga Santos, os 150 anos de G. Holst e de Schoenberg, os 200 anos de Anton Bruckner e ainda os 100 anos do falecimento de G. Puccini e de G. Fauré.
Segundo a ABA – Banda de Alcobaça Associação de Artes, o programa reflete para a “inegável dimensão universal da música que se espelha não só na qualidade e diversidade dos agrupamentos e artistas, mas também no contraste de estilos”.
A programação deste ano abre com o “Requiem” de Fauré na Nave Central do Mosteiro de Alcobaça que junta a Orquestra Melleo Harmonia e o Coro Ricercare, sob direção musical de Joaquim Ribeiro, e a soprano Patrycja Gabrel (Polónia) e o barítono André Baleiro.
Em torno da temática da “Liberdade”, o festival propõe o bailado “Requiem – a única censura que deveria existir é censurar a censura”, pela companhia Dança em Diálogos, assim como os concertos da Orquestra Metropolitana de Lisboa, e da Orquestra Filarmónica Portuguesa, também dedicados ao cinquentenário do 25 de abril.
No âmbito do compromisso artístico definido para o ciclo de programação até 2026, o Cistermúsica volta este ano a apresentar Música no Feminino, através de variados programas que vão dar a conhecer “intérpretes e compositoras de referência”, sublinha a organização do festival que mantém a aposta na “transversalidade” de forma a alcançar variados públicos.