Há quem conheça, na localidade de Cruz da Légua, na freguesia de Pedreiras, em plena Estrada Nacional (EN) 8, o estabelecimento comercial “A Lareira” como um café, um snack-bar, uma tabacaria ou um restaurante. Seja como for, o espaço é, há mais de três décadas, unanimemente reconhecido pela simpatia da família Meneses e por “aquecer” as dezenas de clientes diários que procuram a comida tradicional portuguesa tão característica do local.
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“Os trabalhadores das empresas aqui à volta costumam vir cá bastante, alguns frequentam o estabelecimento há vários anos. Os períodos da manhã e do almoço são os de maior agitação”, refere uma das filhas do proprietário e também funcionária da casa. Eunice Meneses conta que o conceito do estabelecimento foi sempre o mesmo desde o primeiro dia que abriram a porta e que o negócio tem sido pautado pela estabilidade durante as mais de três décadas de atividade.
A versatilidade é uma das características de “A Lareira”, que tem as valências de café, snack-bar, restaurante e, em tempos, tabacaria. “O meu pai tinha sempre uma vasta oferta de marcas de tabaco para os clientes”, justifica Regina Meneses, irmã de Eunice, que também é um dos rostos do espaço. As diárias são um dos principais focos de atração para muitos trabalhadores das empresas instaladas na região e de quem passa na EN8. “Temos pratos como feijoada ou cozido à portuguesa e outros pratos típicos que os clientes gostam bastante”, explica Eunice Meneses. Além da página de Facebook, a única estratégia de promoção do restaurante e snack-bar é aquela que verdadeiramente atesta a qualidade, o “boca a boca”.
Após vários anos de experiência acumulada em outros estabelecimentos comerciais, no atendimento ao público, Joaquim Meneses decidiu avançar com um negócio próprio, numa decisão tomada no Natal de 1991. No início, o espaço localizava-se do outro lado da EN8, mesmo em frente ao edifício onde hoje funciona. Em 2016, após vários anos de atividade num edifício arrendado, o proprietário comprou um imóvel do outro lado da estrada e seguiu com o negócio, mudando apenas um pormenor no nome da entidade, à época denominada “O Lareira” para a nomenclatura que é conhecida hoje “A Lareira”.
Ao longo dos últimos 30 anos, esta casa com história foi construída com o propósito de ser um local de conforto para todos os clientes, principalmente, para os mais regulares e, para isso, muito contribui a presença e o trabalho da família Meneses. “Sempre trabalhamos aqui com o nosso pai. Ele abre às 6 da manhã e depois fechamos à meia noite. Todo este trajeto tem sido muito positivo”, partilha Eunice Meneses.
“A Lareira” continua a ser uma casa de família, onde trabalham duas gerações e onde cresce a terceira, num clima de boa disposição, que ainda hoje “aquece” quem lá passa.