31 anos a espalhar sorrisos, empatia e beleza pela cidade de Alcobaça. É (e tem sido) este o desígnio que tem movido a Bel’ Arte Cabeleireiro, salão fundado em 1993 pela alcobacense Célia Delgado e que se distingue pelo atendimento familiar e personalizado.
Este conteúdo é apenas para assinantes
“Dou muito mais valor à qualidade do que à quantidade”, salientou a proprietária do estabelecimento comercial, garantindo que cada cliente merece a “maior atenção”. Mas, e antes de revelar a história do salão, recuemos ao… início desta história. É que Célia Delgado, de 54 anos, iniciou a formação aos 15, mas chegou a trabalhar no ofício nos primórdios do centro comercial Gafa. “Tinha dois sonhos na vida: ser mãe e cabeleireira”, assumiu a cabelereira. A maternidade chegou mais tarde, já depois de dar início à carreira profissional e de… ter aberto o primeiro projeto a solo.
Em 1993, a alcobacense, ainda jovem, decidiu dar um novo rumo à sua vida e abrir o primeiro estabelecimento comercial. Fê-lo na zona histórica de Alcobaça, mas volvidos seis anos acabaria por estabelecer-se na Quinta da Cova da Onça, onde desempenha a sua missão diária há 25 anos. E sempre com um sorriso na cara.
“Por vezes não estou nos meus melhores dias, mas assim que entro no salão há sempre uma Célia alegre e com um sorriso para os clientes”, explicou a gerente, afiançando a importância daquele ofício, no qual conta com uma colaboradora. “Não sou apenas uma profissional”, notou Célia Delgado, justificando com o facto de ter clientes que já lhe confidenciaram verdadeiros segredos. “São coisas que estarão comigo até ao fim dos meus dias”, asseverou.
A verdade é que a ligação às pessoas, sobretudo as clientes do género feminino, tem sido a maior bandeira do sucesso alcançado pelo salão. Que o confirme a professora Ilda, que estava a ser atendida aquando da entrevista do REGIÃO DE CISTER e que frequenta o salão há… 31 anos, momento em que a docente, natural da Batalha, rumou a Alcobaça para lecionar.
“Há pessoas que tornaram-se também parte da minha família”, acrescentou a fundadora do salão, certa de que nem tudo foram “momentos bons”, mas que, no cômputo geral, a história tem sido escrita com (muita) felicidade pelo meio.
“Já vi famílias crescerem e famílias desmoronarem-se. Já vi de tudo um pouco ao longo destes anos”, recordou, preferindo, ainda assim, olhar para os momentos mais positivos.
Nomeadamente algumas confissões que lhe foram sendo feitas e que são mesmo de encher a alma. “Há uns tempos, conversei com uma senhora sobre a possibilidade de reduzir o horário de funcionamento e ela pediu-me de imediato que a colocasse na minha lista”, exemplificou Célia Delgado. Mas há outros casos, como foi o de uma antiga colaboradora que abriu o seu primeiro espaço comercial após duas décadas ao lado da alcobacense. “Fiquei muito feliz por ela”, sublinhou.
Quanto ao futuro, e sem querer estabelecer objetivos definitivos, a alcobacense tem uma certeza: “até ao último dia em que o salão estiver aberto, faço questão que o cliente possa sair com um sorriso na cara e um pouco mais feliz”, garantiu a profissional, concretizada por um dos dois sonhos de vida já durar há, pelo menos, 40 anos. Que venham mais uns quantos. Com saúde e a espalhar sorrisos e… beleza!