A requalificação e melhoramento do Polo de Inovação de Alcobaça Estação Nacional de Fruticultura Vieira Natividade (ENFVN) deverá estar concluída até final deste ano.
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Tendo entrado recentemente na fase final com a abertura do procedimento para a requalificação e recuperação do polo, orçado em quase 710 mil euros, confirmou o coordenador da ENFVN ao REGIÃO DE CISTER.
De acordo com Rui Maia de Sousa, a “rubrica” abrange a requalificação das infraestruturas do polo e dos três campos experimentais, dois em Aljubarrota e um em Alcobaça, e nos quais são efetuados ensaios e investigações na área da fruticultura.
Além disso, contempla também a requalificação do centro de lavoura.
O concurso integra um projeto com um investimento total avaliado em 4,5 milhões de euros, no âmbito do programa do PRR – Plano de Recuperação e Resiliência, e tem como objetivo intervenções que incidirão na modernização do polo e do alinhamento com as prioridades de investigação propostas pela produção, nomeadamente com instalação de novas unidades de IDE, plantações e melhoramentos fundiários, concretamente, no âmbito das ações do Campo Fruticultura 2030.
A obra incide também na requalificação infraestrutural das instalações de suporte: melhoria das acessibilidades, modernização de laboratórios e espaços de armazenagem, requalificação de auditórios/espaços de formação, implantação de soluções de eficiência térmica e energética, melhoria das condições de acolhimento e acústicas, isolamento de coberturas e instalação de iluminação exterior.
A empreitada total foi dividida em vários procedimentos concursais, sendo que, neste momento, já foram todos abertos, tendo alguns sido já adjudicados e em fase de execução.
O prazo para conclusão de todos os trabalhos está definido até ao próximo dia 31 de dezembro.
O coordenador da ENFVN confirmou ainda que “estão a decorrer dentro do prazo estipulado”.
Sobre o impacto que as empreitadas e os melhoramentos poderão ter, o coordenador é taxativo: “quem vai ganhar com isto tudo são os fruticultores, vamos poder transmitir os conhecimentos que vamos obter com estes novos equipamentos e com esta requalificação.
Portanto, quem vai ganhar não é o polo, quem vai ganhar é a fruticultura a nível nacional.
O investimento está a ser feito aqui, mas é para todos.
Será um dos polos de ponta a nível nacional”, frisou. O dirigente recordou instalações criadas em 1967 e que necessitavam de uma intervenção.
“Vamos ter melhores condições para transmitir o conhecimento que vamos adquirindo, com novos ensaios, mais modernos, com melhores equipamentos de laboratório e que vão permitir conseguir dados mais credíveis com equipamentos de ponta”, sublinhou, abordando a evolução ao nível de “equipamentos agrícolas com digitalização”.
“Permitirá uma maior modernização e uma melhor investigação”, salientou, revelando estarem já a decorrer ações no terreno.