A Santa Casa da Misericórdia de Aljubarrota viveu, no passado dia 16 de maio, um dia de celebração e confraternização em torno das famílias dos utentes, com a realização da quarta edição do Dia da Família.
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A iniciativa reuniu mais de 120 pessoas, entre utentes e convidados, numa autêntica festa que teve também como objetivo mostrar todas as atividades que ali são desenvolvidas.
“É um evento muito importante para celebrar a família porque, em primeiro lugar, para alguns utentes, que não saem muito do lar, é uma forma de estarem com os seus familiares”, começa por explicar a diretora técnica da Misericórdia de Aljubarrota. “Do ponto de vista dos familiares, a iniciativa é muito boa porque vêm ao lar, estão com os seus e com os familiares de outros utentes, podendo interagir, conhecer-se e partilhar experiências”, descreve Elisabete Nogueira.
Neste “ponto de encontro”, que foi um “quebrar de rotina” para muitos dos utentes da instituição, o dia começou com um momento religioso: a celebração da eucaristia com o novo sacerdote da paróquia de Aljubarrota. Seguiu-se o almoço convívio, em que não faltou diversidade na mesa, muito devido ao contributo de cada família. Mas nem só de familiares foi feita a festa. “Também estiveram presentes alguns amigos de utentes e, sem dúvida, que também eles aqueceram os seus corações”, partilha a animadora da Misericórdia de Aljubarrota, Patrícia Germano, que sublinha que a receção das famílias é uma oportunidade de mostrar todas as atividades que ali são feitas com os utentes. “É importante desmistificar o pensamento de que os idosos passam o dia a dormir. Nós procuramos que tenham sempre atividades para que estejam sempre motivados e, hoje, temos aqui uma banca de venda com bolos, porta-chaves, saquinhos de cheiros e muitas outras coisas elaboradas pelos utentes nessas atividades”, contou a responsável.
E como um dia de festa não se faz sem música, a banda Dia de Folga voluntariou-se para proporcionar uma tarde ainda mais alegre a utentes e respetivos familiares e amigos, num gesto que foi enaltecido pelos responsáveis da Misericórdia de Aljubarrota. Para os músicos, este tipo de ações são sempre especiais e necessárias. “Se nos foi dado um dom, sentimos que o devemos colocar também à disposição do próximo, e nem sempre em troca de dinheiro”, disse Luís Ramalho, que já tinha estado em outro evento da instituição e mostrou sempre disponibilidade para colaborar. “Sabemos que muitos dos utentes já não têm energia para dançar como antigamente, mas é sempre gratificante olhar para eles e ver que estão ali a bater com o pezinho”, rematou o membro da banda Dia de Folga.
Este evento foi apenas uma das muitas iniciativas que marcaram a celebração do Dia da Família em diversas instituições dos concelhos de Alcobaça, Nazaré e Porto de Mós.