Ninguém sai a sorrir de um jogo que acaba de perder, nem mesmo quando consegue marcar seis golos num jogo da 2.ª Divisão de hóquei em patins. Foi o que sucedeu, este sábado, a Rafael Monteiro.
Ninguém sai a sorrir de um jogo que acaba de perder, nem mesmo quando consegue marcar seis golos num jogo da 2.ª Divisão de hóquei em patins. Foi o que sucedeu, este sábado, a Rafael Monteiro, cuja exibição individual não chegou para levar a Biblioteca a pontuar na receção ao Sesimbra (8-9). Um desfecho agridoce.
O avançado assume ter vivido, no final da partida, “um misto de emoções”. “Consegui pela primeira vez na 2.ª Divisão marcar seis golos e mesmo assim não ganharmos, acabei por sair triste do rinque”, explicou Rafael Monteiro, que está a caminho da época mais produtiva de sempre com a camisola da Biblioteca. O recorde pessoal foi estabelecido em 2012/13, com 37 golos, mas na época seguinte encostou o stick. Uma decisão que voltaria a tomar.
“Não me arrependo de ter parado. Estava a precisar dessa paragem, para organizar também a minha vida. Acabou por ser um ano muito complicado devido a problemas de nível pessoal, mas não me arrependo, pois voltei com mais força para ajudar a minha equipa”, frisa o hoquista, que nunca representou outro clube na carreira e tem um objetivo, ainda que tímido, por concretizar.
“Levar a BIR à 1.ª Divisão é um sonho, mas sei que é muito complicado para a realidade do clube. Mas posso dizer que o meu sonho de carreira até nem passa por jogar na 1.ª Divisão, mas sim elevar o nome da BIR o mais alto possível. Adoro este emblema, adoro as pessoas que estão ligadas a este clube e, como se costuma dizer, estou no meu clube de sonho”, remata.
Após um arranque promissor, a carreira da Biblioteca na zona sul da 2.ª Divisão estagnou e a equipa baixou para o 7.º lugar, já a 11 pontos do líder Sp. Tomar, pelo que o sonho de levar o emblema de Valado dos Frades ao escalão principal terá de esperar.