O Cister Sport de Alcobaça vai viver uma das noites mais importantes da sua história, esta sexta-feira, quando a equipa de seniores femininos receber o campeão nacional Madeira SAD, em partida que começa às 21 horas e relativa aos oitavos-de-final da Taça de Portugal.
O Cister Sport de Alcobaça vai viver uma das noites mais importantes da sua história, esta sexta-feira, quando a equipa de seniores femininos receber o campeão nacional Madeira SAD, em partida que começa às 21 horas e relativa aos oitavos-de-final da Taça de Portugal. Qualquer que seja o desfecho, a partida vai ser uma festa do andebol, entre outras razões porque opõe as amadoras de Alcobaça às profissionais madeirenses.
Para promover o jogo, a Direção do Cister Sport de Alcobaça, presidida por António Lorvão, não fez por menos, lançando um cartaz que, no fundo, é muito real: “Acreditas em tomba-gigantes?” A pergunta tem toda a razão de ser, porque no pavilhão da Escola D. Pedro I se vão defrontar equipas de realidades completamente distintas.
O Madeira SAD é, desde há vários anos, o grande dominador do andebol feminino nacional, sendo detentor da Taça de Portugal e campeão nacional. A equipa foi constituída em 1998 e, desde o início, assumiu o profissionalismo na gestão desportiva e na vertente competitiva. A equipa feminina não tem dado quaisquer veleidades à concorrência, somando títulos atrás de títulos.
O Cister SA é, essencialmente, um clube formador, que tem um histórico importante na vertente feminina e que pretende voltar a ganhar uma posição de destaque na modalidade. Mas as armas com que lutará amanhã em campo nada têm a ver com as do oponente.
Onze das jogadoras do plantel são estudantes, algumas no ensino superior, as mais jovens ainda à procura de concluir o 12.º ano. Mas no grupo também encontramos uma empregada de escritório, a experiente Cecília Sousa, que se mantém em atividade aos 31 anos. Os treinadores também não são, obviamente, profissionais, embora ofereçam o melhor de si ao clube. O técnico principal Abel Ferreira é carteiro e o adjunto Pedro Romão desenhador. E foi com as roupas do dia-a-dia que o grupo posou para a reportagem do REGIÃO DE CISTER. Seja como for, qualquer que seja o resultado, uma coisa é certa: as meninas do Cister vão dançar o bailinho da Madeira.