Luna Castro é a autora do livro “Sinfonia da Obsessão”, que conta com 469 páginas. Bem… na verdade, a autora chama-se Catarina Lourenço e tem apenas 16 anos.
Luna Castro é a autora do livro “Sinfonia da Obsessão”, que conta com 469 páginas. Bem… na verdade, a autora chama-se Catarina Lourenço e tem apenas 16 anos.
Natural do Vimeiro, a jovem conta que sempre se sentiu confortável entre as letras, fazendo da observação a sua melhor amiga. “Sempre quis escrever sobre a obsessão e a ligação da música a esse estado”, admite. Escreve desde muito nova, mas este é o primeiro livro que lhe sai da gaveta. Lá fechadas continuam as palavras de quando lhe saíam poemas e estrofes que não pensa, para já, dar a conhecer.
Mas nem só de palavras vive Catarina Lourenço. A música também lhe sai pelas mãos. É violinista na Academia de Música de Alcobaça (AMA) desde os 10 anos e frequenta o 11.º do curso de Línguas e Humanidades, no Externato Cooperativo da Benedita (ECB).
“Humilde, focada e muito discreta”, assim se descreve, Catarina Lourenço é dona de uma timidez que contrasta com a segurança das palavras de Luna Castro. E porquê este pseudónimo? “Luna [lua], porque a noite sempre foi a minha parte preferida do dia, e Castro por estar intimamente relacionada com a estória de D. Inês”, esclarece a jovem.
Este livro foi iniciado há dois anos, tendo coincidido com a entrada para a orquestra de cordas, na AMA, e daí lhe ter saído a inspiração para juntar a sinfonia à obsessão, nesta narrativa que conta o romance entre uma violinista e um colega de orquestra violoncelista.
Foi na Semana Cultural do ECB que a aluna deu a conhecer ao público a sua primeira obra. Em todo o processo, a professora de Português, Paula Ferreira, foi a quem a aluna recorreu para executar qualquer revisão necessária. “Quem sente a arte sabe que a escritora só podia ser violinista”, remata a professora. Paula Ferreira considera ainda que este “é um livro recheado de arte e emoções”.
A partir de agora é consumir a “Sinfonia da Obsessão” em doses regulares, e perder-se na música das palavras, seja de dia ou de noite, algures por entre a lua.