O Grupo de Cidadãos Independentes do Concelho da Nazaré (GCICN) vai concorrer às próximas eleições autárquicas, garante António Trindade, que assume vontade de voltar a encabeçar a lista à Câmara no próximo ato eleitoral e tem como propósito retirar a maioria absoluta ao PS de Walter Chicharro.
O Grupo de Cidadãos Independentes do Concelho da Nazaré (GCICN) vai concorrer às próximas eleições autárquicas, garante António Trindade, que assume vontade de voltar a encabeçar a lista à Câmara no próximo ato eleitoral e tem como propósito retirar a maioria absoluta ao PS de Walter Chicharro.
“Sou uma figura pública que, pela minha natureza de autarca, se tiver vida e saúde serei candidato. A minha intenção é manter o grupo e apresentar listas a todos os órgãos. Nas últimas eleições preocupei-me sobretudo com a Nazaré e descurei outras freguesias. Se assim não fosse, estou convencido de que teríamos retirado a maioria ao PS”, declarou o vereador ao REGIÃO DE CISTER.
O antigo presidente da Junta da Nazaré assegura ser capaz de apresentar uma “candidatura ganhadora”. “O objetivo é ganhar as eleições. Se isso não acontecer queremos retirar qualquer tipo de maioria no concelho, pois sabemos que as maiorias absolutas criam sempre vícios ditatoriais e não são boas para a democracia”, refere António Trindade, que conquistou a Junta da Nazaré para o GCICN em 2001 e quatro anos depois conseguiu eleger dois vereadores para a Câmara.
Em 2009, o grupo aliou-se ao PS, mas não conseguiu vencer Jorge Barroso (PSD). Há quatro anos,
António Trindade fez-se eleger para a Câmara, novamente à frente do GCICN, com 9,9% dos votos e mais 133 votos que o movimento NazaréViva, liderado por Alberto Madaíl, apontado como candidato do PSD à Câmara nas próximas eleições.
No entender do vereador, a Nazaré “precisa de uma Câmara com uma maioria relativa e com essa maioria haveria muito mais consensos e a governação do órgão seria muito mais positiva”.
António Trindade faz um “balanço positivo” do primeiro mandato do socialista Walter Chicharro “numa primeira fase”, mas considera “negativa” a ação do presidente da Câmara “do ponto de vista do debate político”, por ter “dificuldades em lidar com a oposição”.