Está previsto que no final do próximo ano esteja concluída a publicação de um conjunto de obras sobre “Estudos Monásticos Alcobacenses”, cujas conferências decorreram no Mosteiro de Alcobaça, no âmbito das comemorações dos 25 anos da inscrição do Mosteiro de Alcobaça na lista do Património Mundial.
Está previsto que no final do próximo ano esteja concluída a publicação de um conjunto de obras sobre “Estudos Monásticos Alcobacenses”, cujas conferências decorreram no Mosteiro de Alcobaça, no âmbito das comemorações dos 25 anos da inscrição do Mosteiro de Alcobaça na lista do Património Mundial.
A iniciativa faz parte de uma “nova estratégia gestionária, centrada na recuperação e na afirmação da identidade do monumento no ‘mundo’ cistrerciense”, explicou a diretora do Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça ao REGIÃO DE CISTER. Ana Pagará adiantou ainda que o projeto vai ser desenvolvido em três fases. A primeira será dedicada a cadernos com “pequenos textos temáticos sobre aspetos particulares do monumento”, ficando delineada para a segunda fase “uma linha dedicada à monografia e temas mais vastos, também relacionados com o monumento”.
Por sua vez, a terceira e última parte do projeto editorial vai estar relacionada com a criação de um “livro de atas dos encontros científicos”, que até ao final deste ano o primeiro volume deverá estar concluído. Esta última obra é referente às “Atas do Ciclo de Conferências sobre Estudos Monásticos Alcobacenses”, que decorreu no monumento desde o final do ano passado.
Está ainda prevista a realização de uma outra obra que reúne as “Atas do I Encontro Internacional de Abadias Cistercienses em Alcobaça”, com tradução em inglês, com término previsto para o final do próximo ano.
O projeto foi dado a conhecer durante a apresentação do livro “Música de barro. Instrumentos e iconografia musical no retábulo da morte de São Bernardo”, dos autores Carlos Moura e Luís de Sousa, apresentado na Sala do Capítulo. Este é o primeiro exemplar que inicia a primeira fase do projeto, referente aos Cadernos.
O livro sintetiza, em 24 páginas, a presença da componente musical na escultura em terracota, que conta com mais de 300 peças, detida pela Direção-Geral do Património Cultural (DGPC). Este caderno vem “dignificar a grande expressão musical que existe”, defendeu o coautor Carlos Moura, sobre esta obra “ímpar no panorama da arte cisterciense em toda a Europa”, como descreve o coautor da obra, Luís de Sousa.