Quarta-feira, Maio 1, 2024
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Doces conventuais da Alcôa na mesa do Papa Francisco

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O Papa Francisco não passou por Alcobaça durante a curta visita a Fátima, por ocasião do Centenário das Aparições, mas nem por isso deixou de provar os doces conventuais da cidade de Cister. Isto porque, as iguarias servidas no jantar de 12 de maio e no pequeno-almoço e almoço no dia 13 na Casa de Nossa Senhora do Carmo, em Fátima, onde o Sumo Pontífice ficou recolhido, eram nada mais, nada menos… as da Pastelaria Alcôa.

O Papa Francisco não passou por Alcobaça durante a curta visita a Fátima, por ocasião do Centenário das Aparições, mas nem por isso deixou de provar os doces conventuais da cidade de Cister. Isto porque, as iguarias servidas no jantar de 12 de maio e no pequeno-almoço e almoço no dia 13 na Casa de Nossa Senhora do Carmo, em Fátima, onde o Sumo Pontífice ficou recolhido, eram nada mais, nada menos… as da Pastelaria Alcôa.

“Tinha o sonho de conhecer o Papa Francisco e dar-lhe a provar os doces conventuais de Alcobaça mas sabia que era quase impossível”, revela Paula Alves, gerente da pastelaria de Alcobaça, que ousou sonhar e… que teve ajuda em concretizar. “Felizmente tenho-me cruzado com pessoas que me têm ajudado a realizar sonhos e a proporcionar momentos de pura felicidade“, acrescenta.

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A Alcôa foi, assim, a pastelaria escolhida pelo Santuário de Fátima para preparar o pequeno-almoço e as sobremesas do jantar e do almoço do Santo Padre. A alcobacense, que dormiu na Casa do Carmo na mesma noite que o Papa, optou por levar uma variedade de doces conventuais, entre os quais as tradicionais cornucópias – curiosamente o primeiro doce que o Papa provou e partilhou. “Durante o pequeno-almoço foram servidos, além dos produtos da Alcôa, até compotas que fiz com a minha mãe, que não sabia que eram para o Santo Padre”, adianta. Verdade seja dita, nem os pasteleiros sabiam que estavam a confecionar doces para o Papa… “Por questões de segurança que o protocolo exigia não contei a ninguém que a pastelaria ia realizar este serviço, exceto as minhas filhas e o meu marido (que idealizou e fez a decoração do bolo do centenário), que se empenharam ao máximo para me ajudar nesta grande responsabilidade”, conta Paula Alves, agradecendo o esforço e dedicação dos seus colaboradores, que “mesmo sem saber para o que era foram incansáveis”. “Foi muito difícil manter segredo e não partilhar o que estava a acontecer”, nota. 

Também o bolo do centenário, servido durante o almoço, que sentou à mesa o Papa e os bispos portugueses, foi confecionado pela pastelaria, que tem estabelecimentos em Alcobaça e recentemente em Lisboa. O bolo, montado na madrugada do dia 13, foi servido em doses individuais, com o objetivo de reduzir ao máximo o tempo da última parte da refeição. Tratava-se de um doce conventual, feito à base de gema de ovo e amêndoa, com uma cobertura fina de caramelo e com o pormenor do logótipo oficial do centenário impresso numa “hóstia”, confecionada de massa alimentar branca. Todos os doces made in Alcobaça foram servidos em tabuleiros de madeira, devido “à simplicidade que o Santo Padre tanto aprecia”.

A empresária e a filha, Joana Alves, chegaram a trocar algumas palavras com o Papa Francisco antes da Procissão das Velas, reconhecendo “o privilégio e a honra” do momento. “O olhar do Santo Padre permanecerá para sempre no meu coração. É indescritível a paz, o carinho, o amor e a esperança que o Santo Padre nos transmite”, descreve a alcobacense, enaltecendo que fez tudo “por uma questão pessoal e nunca por carácter comercial”. “Pessoalmente foi um momento muito especial e particular e para a Alcôa foi o momento de maior pressão e responsabilidade de sempre”, reitera. “Sei que o que aconteceu é algo que só acontece uma vez na vida”, revela Paula Alves, que a partir de agora pode juntar ao lote de prémios da pastelaria o “privilégio” de ter servido o Papa Francisco.

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