Madagáscar, Chade e Burundi não fazem propriamente parte dos destinos turísticos de eleição para a maioria das pessoas. Mas estes três países africanos fizeram parte de viagens de “sonho” de Carolina Morgado, que esteve em alguns locais remotos em missões de voluntariado.
Madagáscar, Chade e Burundi não fazem propriamente parte dos destinos turísticos de eleição para a maioria das pessoas. Mas estes três países africanos fizeram parte de viagens de “sonho” de Carolina Morgado, que esteve em alguns locais remotos em missões de voluntariado.
A jovem, natural de Bruxelas, Bélgica, mas com raízes em São Martinho do Porto, colabora com a Care, uma organização não-governamental que está presente em 94 países com o objetivo de erradicar a pobreza e a fome, dar apoio em casos de catástrofe e para apoiar projetos económicos e de igualdade de género. É, precisamente, na igualdade “entre mulheres e homens” que Carolina Morgado costuma trabalhar. Licenciada em Ciência Política, com especialização em Igualdade e Desenvolvimento e Desenvolvimento de Projetos e Lei Humanitária Internacional, tem-se preparado para assumir as funções que desempenha atualmente desde muito cedo na sua formação para, à sua maneira, poder mudar o mundo. “Tenho a sorte de poder estar a trabalhar naquilo que estudei e naquilo que gosto”, conta a jovem ao REGIÃO DE CISTER. “Inconscientemente segui as pisadas do meu pai, que tinha interesse em projetos humanitários”, refere.
Carolina Morgado colabora com uma organização não governamental, ao serviço da qual já realizou missões humanitárias a Madagáscar, Chade e Burundi para “trabalhar junto das pessoas”
Aquilo que mais lhe dá prazer é “trabalhar diretamente com as pessoas”. Uma das melhores experiências da ainda curta mas assinalável carreira de Carolina Morgado teve lugar no Equador, onde viveu durante três anos. A “cidadã do mundo” viveu durante três anos naquele país sul-americano e trabalhou “diretamente com vários grupos de refugiados da Colômbia”.
Atualmente, Carolina Morgada vive em Bruxelas e, por isso, está “um bocado mais longe do terreno”, pelo que as missões em Madagáscar e no Chade são “tão importantes” para ter a oportunidade de colaborar junto das pessoas.
O “currículo” da especialista em ajuda humanitária torna-se ainda mais impressionante com o facto de saber falar fluentemente cinco línguas. Além do português, Carolina Morgado domina o inglês, francês, espanhol e holandês. Saber falar tantos idiomas “ajuda” no trabalho que desenvolve na Care e “é uma das razões” que a “levam a viajar” tanto pelo mundo. Peru, Egito, Gabão, Marrocos e África do Sul são alguns dos países “marcados” no passaporte de Carolina Morgado.
“Sê a mudança que queres ver no mundo”. A frase replica o estilo de vida da humanista que passa todos os verões em São Martinho do Porto. Em Bruxelas, em Madagáscar, Chade, Burundi ou até no mais remoto dos países, Carolina Morgado ambiciona poder continuar a trabalhar de perto com projetos humanitários em todo o mundo para fazer do mundo um lugar melhor do que aquele que encontrou.