O Tertúlia, estabelecimento comercial mais antigo da cidade, fechou portas no último dia de 2016. No entanto, no próximo ano, o espaço pode ganhar uma nova vida: há um conjunto de empresários que pretende reabrir o Tertúlia, mantendo uma “vertente de evocação a Virgínia Victorino”, explica Jorge Pereira de Sampaio. O proprietário do espaço mítico da cidade adiantou ao REGIÃO DE CISTER que o processo de trespasse “está quase concluído”.
O Tertúlia, estabelecimento comercial mais antigo da cidade, fechou portas no último dia de 2016. No entanto, no próximo ano, o espaço pode ganhar uma nova vida: há um conjunto de empresários que pretende reabrir o Tertúlia, mantendo uma “vertente de evocação a Virgínia Victorino”, explica Jorge Pereira de Sampaio. O proprietário do espaço mítico da cidade adiantou ao REGIÃO DE CISTER que o processo de trespasse “está quase concluído”.
O novo espaço comercial que vai nascer na cidade vai manter “o traço principal” do Tertúlia, ainda que provavelmente “realize algumas obras”, refere o historiador. “O futuro espaço comercial vai manter, também, o serviço de café mas vai aliar a venda de produtos nacionais típicos”, garante o proprietário.
O sítio onde nasceu Virgínia Victorino vai, assim, funcionar como um espaço museológico para preservar a memória da poetisa que foi uma das escritoras que mais livros vendeu na década de 1920.
O Café Tertúlia está aberto como estabelecimento comercial desde 1890 e está na família de Jorge Pereira de Sampaio desde que os pais passaram a gerir o café há mais de seis décadas. A escolha do nome do café, já em 2000, é justificada pelas inúmeras tertúlias culturais e políticas que ali existiram.
Entretanto, o antigo diretor do Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça defende a necessidade de homenagear Virgínia Victorino, nomeadamente com uma estátua em espaço público. “Há uma rua com o seu nome em Alcobaça e em Lisboa, mas penso que merece uma homenagem maior”, argumenta o alcobacense.