O nazareno Álvaro Laborinho Lúcio foi o protagonista do segundo jantar-conferência das comemorações dos 25 anos do REGIÃO DE CISTER, tendo apelado a um compromisso que permita formar “cidadãos mais ativos, informados e críticos”.
O nazareno Álvaro Laborinho Lúcio foi o protagonista do segundo jantar-conferência das comemorações dos 25 anos do REGIÃO DE CISTER, tendo apelado a um compromisso que permita formar “cidadãos mais ativos, informados e críticos”.
O evento decorreu esta sexta-feira, na Cooperativa Agrícola de Alcobaça e reuniu cerca de sete dezenas de pessoas, entre os quais antigos colegas de escola do antigo ministro da Justiça, autarcas, professores e empresários.
O juiz-conselheiro do Supremo Tribunal de Justiça abordou os temas da liberdade e da cidadania mas apressou-se a dizer que não trazia “respostas”.
“O nosso País e a Europa estão hoje tão cheios de tantas respostas que não conseguimos resolver a maior parte dos problemas”, começou por dizer. O orador defendeu que hoje só há respostas. “A pergunta pressupõe tempo. Tempo para pensar”. Tempo que, nas palavras de Laborinho Lúcio, vai escasseando cada vez mais.
O magistrado considera que o “aceleramento” do tempo “mudou as realidades em que estamos habituados a viver”. Por isso, Laborinho Lúcio apresentou um conjunto de sugestões, nas áreas da educação, justiça ou comunicação social, para garantir que tenhamos “cidadãos ativos, informados e críticos”, porque só esses podem sustentar “os valores da cidadania e da liberdade democrática”.
O segundo jantar-conferência foi preparado e servido pelos alunos e professores da Escola Profissional de Agricultura e Desenvolvimento Rural de Cister (Epadrc), sendo o segundo de uma série de iniciativas com personalidades de relevância nacional.