Criar uma marca em plena pandemia pode parecer arriscado, mas foi essa a forma que a Softgold arranjou para minimizar os impactos da crise económica e abrir o negócio aos clientes particulares e empresas de todos os setores. Chama-se Tecgold a nova marca dedicada exclusivamente à área de equipamentos inovadores que a pandemia impulsionou: um deles permite o controlo de acessos através do reconhecimento facial, medição de temperatura e deteção de máscara.
Criar uma marca em plena pandemia pode parecer arriscado, mas foi essa a forma que a Softgold arranjou para minimizar os impactos da crise económica e abrir o negócio aos clientes particulares e empresas de todos os setores. Chama-se Tecgold a nova marca dedicada exclusivamente à área de equipamentos inovadores que a pandemia impulsionou: um deles permite o controlo de acessos através do reconhecimento facial, medição de temperatura e deteção de máscara.
“Com o encerramento das creches e com a proibição de visitas aos lares tivemos de nos reinventar. Pegámos nas tecnologias que já tínhamos e adaptámos a outros mercados“, explica Pedro Bajouco, o responsável pela empresa sediada em Alcobaça que há uma década se especializou em desenvolver software especifico para os setores da economia social e da saúde.
Além do equipamento de reconhecimento facial com medição de temperatura, dotado de tecnologia com inteligência artificial, que permite reconhecer o rosto e medir a temperatura por infravermelhos sem qualquer contacto, a Tecgold dispõe ainda de um equipamento higienizador automático de mãos, no qual também é possível gerir conteúdos através um ecrã com ou sem toque, sistemas de cctv e câmaras termográficas para controlo da febre e temperatura corporal. “Estes equipamentos podem analisar várias pessoas em simultâneo e gerar alertas em caso de detetar uma pessoa com temperatura corporal acima dos valores definidos pelo utilizador e gestão de acessos”, explica o administrador da empresa. Foi ainda criado ainda um pack de controlo de acessos de pessoas e viaturas para condomínios.
Com um investimento reduzido foi possível dar um novo passo no negócio. “O nosso foco continua a ser o setor social, mas agora o cliente particular também pode usufruir dos nossos serviços, mediante a necessidade que a pandemia veio impor”, acrescenta.
Com uma vasta oferta de soluções que facilitam o dia a dia da gestão de instituições particulares de solidariedade social, lares, unidade de cuidados continuados ou paliativos, a Softgold tem mais de 18 mil utilizadores de norte a sul do País. Destacam-se o grupo Montepio e o grupo Naturidade entre os maiores clientes.
O setor social representa 90% do volume de negócios da Softgold, que vê na saúde também uma forte aposta (10%). No ano passado, a empresa viu a sua faturação crescer cerca de 30%. Já em pandemia contratou mais um funcionário e aceitou um estágio profissional, somando uma dezena de colaboradores. A implementação e a pós-venda têm feito a diferença para o sucesso.