Está por dias a conclusão da primeira fase (de três) das obras que a Fundação Maria e Oliveira, em Alcobaça, está a levar a cabo para melhorar as condições dos utentes.
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“Temos a previsão de acabar as remodelações destes 27 quartos no final deste mês. Em junho, em princípio, passamos para a segunda fase, que inclui a mudança de cobertura da fachada principal da instituição, o edifício-sede, e a remodelação por completo do primeiro andar. A terceira fase passa para o rés-do-chão, com a remodelação do interior por completo e a inclusão de um elevador de alta capacidade, que é uma brecha muito grande porque só temos um elevador individual para cerca de 60 pessoas”, explica o presidente do Conselho de Administração da instituição, à margem da cerimónia que marcou o 110.º aniversário da Fundação Maria e Oliveira, na passada quinta-feira. “Gostava que toda a obra estivesse concluída, espero que não seja utópico mas é quase, até final deste ano”, acrescenta Júlio Moura.
Nesta primeira fase de obra cofinanciada, já com trabalhos complementares, está contemplado um orçamento de cerca de 600 mil euros. “Mais 130 mil euros da cobertura, com o apoio do Município de Alcobaça, e trabalhos complementares que poderão ainda advir, o que quer dizer que, no total, a obra rondará os 800 a 850 mil euros”, informa o responsável, explicando que “a cobertura, que está em fim de uso, não ficou contemplada na candidatura aos fundos comunitários, no âmbito do Fundo Europeu de Desenvolvimento
Regional (FEDER).
“Com a conclusão destas obras, damos um salto qualitativo na prestação do serviço, nomeadamente do que a Estrutura Residencial para
Pessoas Idosas (ERPI) diz respeito, e ficamos com muito mais qualidade de acolhimento que devemos dar aos nossos residentes, como a grande parte das nossas congéneres”, salienta Júlio Moura.
Os 23 quartos da ERPI foram remodelados e foram criados quatro. “A ampliação não tem uma perspetiva de alargamento da capacidade, tem a melhoria da qualidade de vida e permitindo-lhes mais privacidade”, explica o presidente do Conselho de Administração. No total, a Fundação dá resposta a 87 utentes na ERPI, sendo a instituição do concelho que dá a maior resposta nesta valência.
Antes da cerimónia, que juntou autarcas, dirigentes, idosos e crianças da instituição, foi prestada uma homenagem aos fundadores da instituição no cemitério. “Em boa hora confiei no Júlio para presidir esta instituição”, apontou o presidente da Câmara de Alcobaça, “lembrando os diretores que passaram nesta casa“. “Vamos continuar a apoiar a Fundação Maria e Oliveira, que é das poucas instituições que dá três respostas às crianças, à cultura (usalcoa) e à terceira idade”, acrescentou Hermínio Rodrigues, considerando o trabalho da instituição “único”.
Para a presidente da União das Freguesias de Alcobaça e Vestiaria (UFAV), “é uma honra e uma responsabilidade” pertencer ao Conselho Fiscal, ofereceu singelamente uma medalha como embaixador da freguesia: “não é preciso pedir para o serem porque já o são”, apontou Isabel Fonseca.