Um acordo entre o PSD e o Chega permitiu viabilizar o executivo para a Junta de Turquel na noite do passado dia 12, na segunda assembleia para a instalação dos órgãos autárquicos, realizada no auditório do Centro Escolar de Turquel.
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A proposta, com cinco votos a favor e quatro contra, definiu que o executivo será presidido por Sílvia Tereso (PSD), com Tânia Alves (PSD) e Paulo Carvalho (Chega) como secretária e tesoureiro, respetivamente.
A Mesa da Assembleia de Freguesia será presidida por Paulo Gonçalves (PSD), sendo que Diamantino Rodrigues (PSD) e Sandra Vicente (PSD) assumem as funções de primeiro e segundo secretários, respetivamente.
“Tínhamos obrigatoriamente de viabilizar o executivo, porque senão quem perdia era a freguesia”, afirmou a recém-eleita presidente da Junta de Turquel ao REGIÃO DE CISTER.
Já Paulo Carvalho, que liderou a candidatura do Chega, garantiu que “nunca houve um desacordo”, falando em “algumas arestas políticas por limar”. “Estou e estarei sempre disponível para a candidatura vencedora. Queremos uma governação estável e só faria sentido com a candidatura que ganhou as eleições nas urnas”, salientou o agora tesoureiro ao REGIÃO DE CISTER.
A primeira assembleia para o efeito ficou marcada por um impasse político que impediu, à data, a constituição formal do novo executivo, uma vez que a lista proposta pela presidente da Junta, eleita pelo PSD, que venceu as eleições autárquicas sem maioria, foi rejeitada. Isto depois da lista encabeçada por Sílvia Tereso (PSD) ter vencido com mais 33 votos do que a candidatura independente, liderada por José Diogo, ex-presidente da Junta de Turquel. Na distribuição de mandatos na assembleia de freguesia, PSD e independentes ficaram, cada um, com quatro, enquanto o Chega garantiu um lugar, pelo que houve necessidade de um acordo para viabilizar a governação na referida freguesia.
Os primeiros objetivos do novo executivo, adiantou Sílvia Tereso, passam pela gestão da freguesia e pela construção de um novo edifício para servir de sede à junta na antiga escola primária, projeto que espera ver concretizado durante o “primeiro ano de mandato”.


