Sexta-feira, Abril 19, 2024
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Alcobacenses usam cortiça para criar marca sustentável

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Os alcobacenses Cristiana Rebelo e David Sobrinho criaram uma marca de lifestyle, que pretende mudar a forma como é percecionada a cortiça. A SOBRI é um projeto totalmente feito em Portugal, que está a trabalhar com as melhores empresas do setor, para juntar a cortiça à inovação, design e saber-fazer, de forma sustentável.

Os alcobacenses Cristiana Rebelo e David Sobrinho criaram uma marca de lifestyle, que pretende mudar a forma como é percecionada a cortiça. A SOBRI é um projeto totalmente feito em Portugal, que está a trabalhar com as melhores empresas do setor, para juntar a cortiça à inovação, design e saber-fazer, de forma sustentável.

Os dois jovens de 29 anos, que vivem no Porto há seis, encontraram na Cidade Invicta a inspiração e oportunidade para tirar do papel a ideia que já traziam no bolso desde a faculdade. “A cortiça sempre foi um material que nos despertou interesse, pela versatilidade e características únicas inerentes, porém a grande parte dos produtos encontrados no mercado não correspondiam às expectativas, acabando mesmo por desvalorizar esta matéria prima”, adianta Cristiana Rebelo ao REGIÃO DE CISTER. “Estávamos em 2016 quando começámos a pensar que talvez conseguíssemos criar os produtos que imaginávamos, através de uma marca de lifestyle, sustentável, sem género e minimalista”, confessa.

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O casal lançou a primeira capsule collection da SOBRI – FRIENDS & FAMILY a 25 de abril deste ano. Esta coleção de quatro produtos, “interligados por um imaginário comum e intemporal”, tem como matérias primas principais, pele de cortiça preta e algodão orgânico, totalmente feitos em Portugal. Há uma t-shirt, um cap, um porta-documentos e um banco de bar, fabricado na Benedita.

Aliado à SOBRI, no passado dia 27 de outubro, foi inaugurada a Sobri Cork House, “um espaço modelar, que funciona como alojamento local e showroom, onde a cortiça está presente nas formas mais inesperadas e surpreendentes”, explica a também psicóloga, que viu no desemprego a oportunidade para ser empreendedora. “Para nós, mais do que uma casa, este pequeno espaço, representa uma extensão do que são os valores e filosofia da SOBRI, e a possibilidade de expressar a nossa perceção estética e cultural”. “Procurámos que a SOBRI Cork House tivesse o máximo possível de produtos fabricados em Portugal, mínimo possível de utilização de plástico e conseguimos reinventar e reutilizar alguns objetos que temos encontrado pelo caminho”, acrescenta.

Para o casal, o maior objetivo “é mostrar ao mundo uma nova perspetiva da cortiça, trabalhando-a de forma mais contemporânea e divertida, não esquecendo o seu passado”. “Acreditamos que, mostrando apenas o nosso trabalho, o impacto será menor, por isso, estamos a criar o #corkhunter, um hub para a divulgação de criações em cortiça, que vimos como interessantes, inovadoras e originais”, frisa a alcobacense, que prevê um crescimento sustentável para a SOBRI.

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