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Pedidos de ajuda alimentar à Loja Social da Nazaré crescem 200%

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O número de pedidos de ajuda alimentar à Loja Social da Nazaré aumentou 200% nos últimos dois meses.

O número de pedidos de ajuda alimentar à Loja Social da Nazaré aumentou 200% nos últimos dois meses. Quem o diz é o presidente da Junta da Nazaré, que tem andado porta a porta a distribuir alimentos pelas famílias mais carenciadas da freguesia. Já foram entregues toneladas de bens essenciais adquiridos pela Junta e pela Câmara ou oferecidos pela comunidade, instituições e empresas locais.

“Costumo dizer que pedir não é vergonha e a situação dá para os dois lados: no nosso caso que andamos a pedir para os outros e para os que infelizmente têm de pedir para eles”, adianta João Formiga. A Junta tem recebido diariamente listagens com novas famílias a precisar de ajuda. “O que antes era distribuído num ano agora estamos a dar num mês”, resume o autarca.

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Com os restaurantes fechados e o aluguer de casas parado, “o número de pessoas atiradas para o desemprego ou para a miséria é cada vez maior”, nota o presidente da Junta da Nazaré. “Infelizmente a ajuda que estamos a dar está a ser um sucesso. As ofertas têm sido muitas e chegam de todo o lado. Não conheço caso assim de solidariedade”, acrescenta.    

À autarquia, através da Loja Social, junta-se a Confraria de Nossa Senhora da Nazaré, através do banco alimentar e do Programa Operacional de Apoio às Pessoas Mais Carenciadas, na ajuda prestada à população. “Temos uma média semanal de 15 novas famílias sinalizadas“, revela o presidente da Mesa Administrativa da Confraria.  “O número de famílias apoiadas, nos dois programas, duplicou nos últimos dois meses”, acrescenta Nuno Batalha.

Face ao aumento do número de pedidos de ajuda, a Câmara da Nazaré entregou, na passada segunda-feira, ao Centro Social de Valado dos Frades, Centro Social da Freguesia de Famalicão, Confraria Nossa Senhora da Nazaré e Loja Social duas toneladas de alimentos, que têm como destino as famílias carenciadas do concelho.

“A pandemia da Covid-19 provocou dificuldades a vários níveis, e espelhou-se nas finanças das famílias mais vulneráveis e nas entidades da economia social”, sublinhou a vereadora na Câmara da Nazaré. Regina Piedade adiantou ainda que “no período de isolamento social evidenciou-se a necessidade de reforço de alimentos às entidades que prestam serviço social”. Os bens alimentares adquiridos pela autarquia e repartidos pelas quatro entidades são um “reforço na resposta às necessidades alimentares da população mais afetada”.

As entidades da economia social, como as instituições particulares de solidariedade social (IPSS) e outras integradas no setor social, fornecem diariamente refeições a diversos grupos da população, tais como idosos, crianças e a cidadãos socioeconomicamente vulneráveis, desempenhando, deste modo, um papel relevante na melhoria das condições nutricionais da população.

“Esta medida é mais um apoio decidido pela autarquia. Em articulação com as Juntas de Freguesia do concelho, chegaremos aos munícipes especialmente vulneráveis através desta rede de distribuição de alimentos”, enalteceu Walter Chicharro, presidente da Câmara.

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