Depois do livro dos 25 anos, o Instituto Nossa Senhora da Encarnação (INSE) apresentou a obra literária dos 50, numa cerimónia que decorreu na noite desta quinta-feira no Centro Cultural Gonçalves Sapinho, na Benedita. A “bíblia” do INSE, como alguns a chamaram, representa a história de uma instituição que tem como pilares o ensino, a cultura e o desenvolvimento, através do Externato Cooperativo da Benedita (ECB). Termina este domingo a ‘Semana cultural comemorativa dos 50 anos do INSE’.
Depois do livro dos 25 anos, o Instituto Nossa Senhora da Encarnação (INSE) apresentou a obra literária dos 50, numa cerimónia que decorreu na noite desta quinta-feira no Centro Cultural Gonçalves Sapinho, na Benedita. A “bíblia” do INSE, como alguns a chamaram, representa a história de uma instituição que tem como pilares o ensino, a cultura e o desenvolvimento, através do Externato Cooperativo da Benedita (ECB). Termina este domingo a ‘Semana cultural comemorativa dos 50 anos do INSE’.
Apesar do agradecimento a todos os que passaram e continuam a contribuir para o sucesso do ECB, o nome de Gonçalves Sapinho, antigo diretor pedagógico do Externato e ex-presidente da Câmara de Alcobaça, foi o mais elogiado e relembrado. Pedro Mateus Guerra, presidente do INSE, referiu que Gonçalves Sapinho “é o rosto desta escola. Viveu-a como ninguém. Era a sua vida, a sua alma e deu projeção ao Instituto e à Benedita”.
Para falar sobre a obra dos 50 anos, ‘Do pioneirismo… à globalização’, com prefácio de Marcelo Rebelo de Sousa, Nuno Rosa, diretor pedagógico do Externato, deu a palavra ao antigo diretor: “Muito do que é o Externato, deve-se a Alfredo Lopes”.
Durante 34 anos, Alfredo Lopes fez da sua casa o Externato. “A ela devo a minha realização pessoal e profissional”. A obra, para o antigo diretor, “honra todos aqueles que puseram de pé este projeto. Os depoimentos, a maioria de antigos alunos, são a alma deste livro”. Recordando as palavras de Gonçalves Sapinho, afirmou “quantos colégios se aguentaram depois do 25 de Abril”. O futuro e desenvolvimento do Externato, acrescentou, passam pela união de esforços. “Os períodos de crise exigem o esforço de todos. São anos de luta, mas também de afirmação. O Externato nunca vai morrer”, salientou Alfredo Lopes.
Depois da leitura de um texto emocionante presente no livro, escrito pelos filhos de Gonçalves Sapinho, Alfredo Lopes, citando outro depoimento, leu: “Se o Externato Cooperativo da Benedita tinha uma alma, essa era do Dr. Sapinho que transmitia sempre entusiasmo, segurança, disciplina, estabilidade e resultados”.