A 5.ª edição do Gravíssimo! – Festival e Academia Internacional de Metais Graves de Alcobaça bateu recordes de público nos quatro espetáculos que decorreram na cidade.
Os diretores artísticos do evento, Hugo Assunção e Sérgio Carolino, trouxeram a Alcobaça vários músicos de renome internacional e alunos com gosto pelos sons graves.
O Cine-teatro de Alcobaça João D’ Oliva Monteiro, o Claustro D. Afonso VI no Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça e a Sala dos Balseiros no Museu do Vinho, foram os espaços escolhidos para acolher cerca de cinco centenas de espetadores e 50 participantes de Portugal, Espanha e Hungria no decorrer do festival organizado pela Academia de Música de Alcobaça.
O tubista alcobacense Sérgio Carolino, diretor artístico do evento, explicou ao REGIÃO DE CISTER que “durante quatro dias, Alcobaça passou a ser a capital mundial dos metais graves e os concertos a que todos puderam assistir nos belíssimos espaços foram simplesmente mágicos e de uma energia inesquecível”.
Sérgio Carolino não tem dúvidas que “os alunos saíram de Alcobaça mais ricos tanto como músicos e instrumentistas, como cidadãos” e que levaram do Gravíssimo! “inspiração e mais conhecimentos”.
Por sua vez, Rui Morais refere que “esta edição do Gravíssimo foi mais um sucesso a vários níveis, tanto pelos participantes de diferentes países, pelo nível pedagógico e artístico dos vários professores e músicos presentes, como também pelo muito público que assistiu aos concertos ao longo do festival”. O diretor-executivo da AMA realça a importância do festival para a Academia como “uma das atividades mais relevantes que se organiza no fim do mês de agosto”.
Ao longo de quatro dias, os metais graves foram o fio condutor que transportou os participantes deste encontro entre masterclasses, colóquios, apresentações de jovens solistas e recitais dos músicos convidados, com a colaboração do ensemble residente Mr SC & The Wild Bones Gang pianista húngara Aniko Harangi, Vox Humilis, Duo Fact, European Tuba Trio, Bob Stewart’s Cool Band.
Nesta 5.ª edição do festival, destaque para a atuação do tubista norte-americano Bob Stewart, considerado um dos ícones no panorama internacional dos metais graves, que atraiu mais de uma centena de pessoas ao Claustro D. Afonso VI, na noite de encerramento do festival.
Com casa cheia nos espetáculos e mais uma edição com sucesso registado, o Gravíssimo! regressa no próximo ano à cidade, com sons graves e… gravíssimos.