O passar dos anos não perdoa e o Salão Paroquial dos Moleanos, na freguesia de Aljubarrota, acabou por ruir parcialmente. A Comissão de Melhoramentos optou por demolir a totalidade do imóvel e construir um de raiz.
O passar dos anos não perdoa e o Salão Paroquial dos Moleanos, na freguesia de Aljubarrota, acabou por ruir parcialmente. A Comissão de Melhoramentos optou por demolir a totalidade do imóvel e construir um de raiz.
O antigo salão foi inaugurado em 1961, no tempo do padre Boaventura. Passados 54 anos, e depois de cumprir a sua função, a Comissão pretende tirar ainda mais proveito das novas instalações, que deverão custar cerca de 350 mil euros.
Fernando Gregório, elemento da Comissão de Melhoramentos, afirmou ao REGIÃO DE CISTER que, numa fase inicial, pensou-se em reconstruir o Salão Paroquial. “Facilmente chegámos à conclusão, depois de analisadas as questões de segurança, que o melhor seria avançar com uma estrutura sólida que desse fiabilidade e garantias de futuro”, explicou o também empreiteiro.
O Salão Paroquial, junto à Igreja Nossa Senhora da Piedade, dá apoio a todas as iniciativas religiosas. Além de várias salas de catequese, tem um espaço para espetáculos, bar, cozinha e casas de banho. Por vezes, é solicitado para a realização de festas de casamento, batizados e aniversários.
Fernando Gregório prevê que a primeira fase dos trabalhos esteja concluída em julho, durante as festas em honra de Nossa Senhora da Piedade. “Queremos ter a cobertura pronta, para que seja possível organizar os festejos com calma e em condições”, salienta o dirigente.
Em 2017, deverá estar concluída a totalidade da obra. A Câmara de Alcobaça e a Junta de Aljubarrota também estão a apoiar com materiais.
Desde 2007, a Comissão depois de substituir o telhado da Igreja, iniciou a recolha de fundos para a construção do novo salão paroquial. “Tudo o que juntámos, ao longo destes anos, será aplicado no novo edifício que é, sem dúvida, uma grande necessidade para o dia a dia dos trabalhos da Igreja”.
O pároco Ramiro Portela diz-se satisfeito com o decorrer das obras, que considera essenciais para o bom funcionamento das atividades relacionadas com a Igreja. “A melhor conclusão foi demolir as antigas instalações para dar lugar a um espaço com todas as condições para a comunidade”, opinou o padre.