Sábado, Novembro 23, 2024
Sábado, Novembro 23, 2024

Vítor Maranhão volta a calçar as luvas

Data:

Partilhar artigo:

Ano e meio depois de ter decidido terminar a carreira ao serviço da U. Leiria, o guardião Vítor Maranhão voltou a calçar as luvas para defender as redes do Maceirinha, na 1.ª Divisão distrital. 

Ano e meio depois de ter decidido terminar a carreira ao serviço da U. Leiria, o guardião Vítor Maranhão voltou a calçar as luvas para defender as redes do Maceirinha, na 1.ª Divisão distrital. O regresso ao ativo do jogador, que entrou para a história como o guarda-redes que mais vezes defendeu a baliza do Ginásio, causou alguma surpresa, mas explica-se com a vontade de competir e ganhar.

“Queria acabar bem a carreira, pois a forma como tinha deixado a U. Leiria foi uma despedida agridoce, por não ter subido de divisão por 1 ponto. Foi também por isso que aceitei o convite do Maceirinha. Espero não ter lesões e, no final da época, atingir os objetivos do clube, que passam por subir de divisão”, esclarece o nazareno, de 38 anos, que é uma referência no panorama do futebol distrital e conta com sete subidas de divisão no currículo.

Região de Cister - Assine já!

Terá sido essa condição, de resto, que originou o convite do emblema do concelho de Leiria a meio desta temporada e que levou o guardião a voltar a calçar as luvas após ano e meio de afastamento dos relvados. “Fiquei agradado com o reconhecimento do clube de que, no fundo, tenho alguma influência nas equipas”, admite Vítor Maranhão, que vestiu a camisola do Ginásio em 312 jogos de campeonato ao longo de mais de uma década. A saída do clube, contudo, deixou-lhe marcas.

“Por onde passei dei sempre o melhor, não arranjei inimigos em lado nenhum e tive momentos muito felizes em todos os clubes. A coisa mais triste que tive no futebol foi ter deixado o Ginásio ao fim de 13 anos, da forma como tudo aconteceu, e por não ter sido reconhecido por alguns dirigentes. Mas deixei muitos amigos no Ginásio e, quem sabe, se não poderei um dia voltar”, afiança o “keeper”, que se iniciou no Nazarenos, clube que gostaria de voltar a servir, embora reconheça que o tempo já esteja a escassear.

“Gostaria de terminar a carreira no Nazarenos, que é um clube que passa por algumas dificuldades, mas que é um grande. É um clube que tem todas as condições para chegar a outros patamares, mas neste momento é muito difícil que o venha a conseguir com a estrutura que tem”, considera Vítor Maranhão, que foi campeão distrital de juvenis pelos alvinegros em 1992/93 e deu o salto para a formação do Belenenses, onde chegou a trabalhar com o plantel principal.

“Era muito jovem, mas foi um dos bons momentos que tive foi ter chegado à 1.ª Liga, mas não deu para sentir o sabor do escalão principal”, relembra o guardião, que seguiu depois para o Caldas, clube no qual chegou a ser utilizado como… avançado. Experiência que, aliás, voltaria a repetir no Caranguejeira. 

“Costuma dizer-se que há jogadores polivalentes e eu tinha o reconhecimento dos treinadores que podia ajudar a equipa noutra função. O míster Eduardo Silva no Caldas e o míster Armando Velhinha chamaram-me para jogar na frente e tentei ajudar a equipa e ainda marquei golos”, recorda o jogador, que também marcou 2 golos com a camisola do Ginásio.

Apesar de se ter destacado no futebol, Maranhão diz que o ponto mais alto da carreira foi “ter chegado à Seleção Nacional de futebol de praia, representando Portugal durante cerca de dois anos”. Mas, curiosamente, não o fez como guarda-redes, mas sim como jogador de campo, o que, mais uma vez, atesta a polivalência do atleta, que no futebol jogado na relva aponta o facto de ter representado a U. Leiria, “clube grande, que tinha jogado na 1.ª Liga”, como o momento mais alto de uma carreira que, pelos vistos, ainda vai conhecer novos capítulos. 

 

AD Footer

Os senhores da guerra

Artigos Relacionados

Os senhores da guerra

Quem são eles? Somos todos nós. Quem no café, disparata sobre russos e ucranianos, israelitas e palestinos, sudaneses, como se...

Melanie Santos lança livro para inspirar gerações futuras

A alcobacense Melanie Santos voltou a “casa”, na quarta-feira da semana passada, para apresentar o livro “Além da...

Continente abre loja Bom Dia na Benedita

A loja Continente Bom Dia abriu, esta quinta-feira, portas na vila da Benedita, na Avenida Padre Inácio Antunes,...

Coleções da Vista Alegre conquistam prémios internacionais de design

A Vista Alegre, que está a celebrar os 200 anos, tem agora mais motivos para celebrar. Sete coleções...

Aceda ao conteúdo premium do Região de Cister!